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Entre os animais que mais conquistam os corações dos brasileiros estão os cães, com 55,9 milhões do total, e os gatos, respondendo por 25,6 milhões de pets | StockSnap por Pixabay
Números da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) mostram que o Brasil conta com cerca de 144,3 milhões de pets, sendo que a pandemia de Covid-19 contribuiu muito para este montante.
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Entre os animais que mais conquistam os corações dos brasileiros estão os cães, com 55,9 milhões do total, e os gatos, respondendo por 25,6 milhões de pets. Pássaros, peixes ornamentais e roedores completam o top cinco entre os pets no Brasil.
Independentemente da espécie escolhida, especialistas lembram que é preciso considerar alguns fatores antes de levar um animal para casa, evitando, dessa forma, um futuro abandono.
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“Antes da decisão de ter um novo membro pet na família, o futuro tutor precisa, primeiramente, entender que essa vida será sua responsabilidade por um bom tempo, a depender da expectativa de vida do animal”, alerta a veterinária Mariana Paraventi, supervisora técnica da Petland Brasil.
Segundo Mariana, a depender do porte e da raça, cães podem viver entre 10 e 17 anos, enquanto a expectativa de vida dos gatos varia de 12 a 18 anos.
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De acordo com especialistas, o primeiro passo ao decidir ter ou não um pet em casa é avaliar o próprio estilo de vida.
“Ter um pet é cuidar de uma vida, portanto é muito importante que se faça uma reflexão sobre o tempo disponível para dar atenção e cuidados ao novo integrante da família”, ressalta a veterinária Camila Canno Garcia, do Centro Veterinário Seres, do Grupo Petz.
Além disso, lembra a profissional, é necessário avaliar o espaço disponível para atividades e disponibilidade financeira para consultas veterinárias, vacinas, medicamentos, alimentação, banhos, entre outros.
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Para se ter ideia, uma pesquisa realizada no fim de 2023, pela consultoria IMO Insights, a pedido do Grupo Petz, mostra que o gasto médio com cuidados com os pets no Brasil é de R$ 300 por mês.
Para quem está decidido a ter um pet em casa, observar a própria rotina e avaliar as expectativas também é importante na hora de decidir que espécie escolher, conforme explica o veterinário Pedro Risolia, da Petlove.
“O primeiro passo é pesquisar as diferentes espécies que estão sendo consideradas, especialmente sobre o comportamento, alimentação, necessidades de cuidado e tamanhos. Uma vez pesquisado, é preciso entender qual se adapta melhor à sua rotina, ao espaço disponível e entender os custos relacionados”, diz Pedro.
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No caso de cães e gatos, também é importante pesquisar sobre as diferentes raças para fazer uma escolha mais assertiva para cada família.
“Em relação à raça dos cães, vale a pesquisa das características de cada uma na escolha. Border Collies exigem muito exercício e estimulação mental, enquanto raças menores, como o Pug, podem ser mais adequadas para espaços pequenos e requerer menos exercícios”, observa Mariana.
No caso dos gatos, completa a veterinária, “raças como Siameses e Ragdoll são mais ativas e aventureiras, enquanto Persas e Maine Coons tendem a ser mais calmos. Sphynx, apesar de não possuírem pelos, são gatos extrovertidos e amorosos, porém, necessitam de banhos regulares para remover o acúmulo de óleo na pele e roupas em climas mais frios.”
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Vale lembrar que os pets sem raça definidas também são excelentes companheiros. “Eles são muito carinhosos e fáceis de lidar. Porém, é mais difícil prever o tamanho que terão, caso não conheça os pais”, acrescenta Pedro.
Rotina avaliada, pet definido e gastos calculados, é hora de preparar a casa para receber o novo morador, visto que, segundo Pedro, a recepção impacta na adaptação do pet ao novo lar.
“Ele precisa sentir que está entrando em um ambiente amável, acolhedor e seguro. Para isso, é preciso, antes da sua chegada, fazer algumas adaptações no ambiente. Preparar uma cama limpa e quentinha faz toda a diferença, isso o ajuda a entender que ele possui um espaço só dele naquela casa”, diz Pedro.
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É importante ainda que o animal tenha um canto separado para fazer suas necessidades, de preferência, longe de onde ele fará as refeições. Cães precisam de tapete higiênico e gatos de caixa de areia.
Tela protetora para varandas e janelas, no caso dos gatos, bem como brinquedos, também são essenciais; além, de outros cuidados para manter o pet em segurança.
“Não permita o acesso à piscina, escadas, janelas e varandas. Mantenha-os em um ambiente distante de animais peçonhentos, como cobras, aranhas e escorpiões, e de alimentos que podem causar complicações, como chocolate, alho, cebola e uva”, alerta Pedro.
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O veterinário lembra ainda que “plantas tóxicas devem ser retiradas e medicamentos guardados em lugares apropriados, fora de alcance do animal. Produtos de limpeza e lixeiras também devem ser mantidas longe do pet, pois podem causar intoxicação.”
No caso de outras espécies, os profissionais lembram que é importante consultar veterinários especializados para saber das necessidades específicas de cada uma.
Ao escolher um local para buscar seu novo amigo, seja em lojas, criadores ou ONGs, é crucial verificar as condições do lugar para garantir que os animais sejam provenientes de ambientes éticos e responsáveis.
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“Certifique-se de que os animais estão saudáveis, bem cuidados e que o local segue práticas éticas de criação e adoção”, orienta a veterinária Mariana.
A empresária Carolina Botelho Mattar, de 38 anos, é tutora dos fox paulistinhas Dingo e Cacau, que possuem um perfil na rede social Instagram com mais de 700 mil seguidores.
Os cães estão com ela desde que nasceram, há sete anos, e são considerados como filhos. Para ela, eles a ensinam diariamente a focar no presente.
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“Para mim, conviver com pet só tem prós. Os desafios eu também entendo como prós, no sentido de nos melhorarmos como pessoa. É tão bom ter um “serzinho” que carece da nossa atenção. Eles me ensinam diariamente a viver o presente, a equilibrar o tempo. Antes de tê-los, eu era uma pessoa muito ansiosa e vivia sempre pensando no futuro.”
Para quem deseja ter um pet, Carol, como é conhecida, dá o seguinte conselho: “Eu acho primordial que haja um consenso com a família na casa. Também é essencial saber se haverá tempo para dedicar ao pet, cuidar da alimentação, da higiene, e, claro, o tempo disponível para dar atenção, carinho e amor.”
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