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Quais alimentos e bebidas podem piorar crise de enxaqueca?

Nutricionista Nadya Caroline Mambelli esclareceu à Gazeta quais alimentos e bebidas podem desencadear crises de enxaqueca

Ana Clara Durazzo

28/02/2024 às 20:00  atualizado em 18/07/2024 às 17:43

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Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça, sendo a enxaqueca (migrânea) uma delas e a mais prevalente na sociedade mundial

Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça, sendo a enxaqueca (migrânea) uma delas e a mais prevalente na sociedade mundial | Nik Shuliahin/Unsplash

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Existem mais de 150 tipos de dores de cabeça, sendo a enxaqueca (migrânea) uma delas e a mais prevalente na sociedade mundial. Trata-se de uma doença neurovascular, causada por desequilíbrio químico no sistema nervoso central. A nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri esclareceu à Gazeta quais alimentos e bebidas podem desencadear crises de enxaqueca. Confira orientações abaixo: 

Tipos de enxaqueca

A enxaqueca possui quatro principais fases: pródromo (premonitória), aura, crise, pósdromo, respectivamente nessa ordem, mas nem sempre as pessoas passam por todas elas. A doença separa-se em dois subtipos: sem aura (75% dos casos) e com aura (25%). A enxaqueca sem aura é a dor unilateral, com intensidade moderada ou grave, podendo aumentar com atividade física de rotina. O indivíduo sente náuseas, fotofobia (intolerância à luz), desconforto a sons e odores fortes, além de ter transtornos gástricos.

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O incômodo com aura está relacionado a sintomas neurológicos focais transitórios, os quais antecipam ou acompanham a cefaleia. A aura é um aviso fisiológico que acomete a visão ou outros sentidos. Já os sintomas neurológicos da doença surgem unicamente em um lado do corpo ou do campo visual, pode acometer a fala, ser sensorial ou motor.

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“As causas da enxaqueca podem ser múltiplas e ainda falta muito para a ciência estudar e explicar neste campo. Contudo, algumas condições podem ser desencadeantes para o quadro, como estresse, uso indiscriminado de remédios, o hábito de fumar, jejum prolongado e até o consumo errado de determinadas bebidas e alimentos”, explica a nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera Taboão da Serra.

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Organismo 
 
A especialista esclarece que cada organismo tem sensibilidade diferente aos alimentos; por isso, é importante avaliação nutricional para determinar quais causam efeitos indesejáveis em cada pessoa. O café, por exemplo, consumido de forma moderada é saudável, mas em uma crise de enxaqueca, pode piorar a dor em organismos mais sensíveis aos nutrientes. Quem toma a bebida com frequência e interrompe bruscamente o consumo, sem realizar “desmame”, pode ativar uma crise. 

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“Não é recomendável simplesmente privar o indivíduo do consumo, o correto é realizar um diagnóstico adequado que possibilite tratamento para evitar as crises. Além disso, a simples retirada de um determinado alimento da dieta pode acarretar deficiências nutricionais que podem prejudicar o bom funcionamento do organismo”, comenta.

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Vinho tinto e cerveja 
 
Entre as bebidas que mais ocasionam dor estão o vinho tinto, a aguardente e a cerveja. No grupo dos alimentos estão os queijos maturados, carne de porco, chocolate, derivados do leite e até mesmo as frutas cítricas, porque contêm aminas vasoativas: octopamina, fenilalanima e tiramina. Os aditivos alimentares que ativam a enxaqueca são o aspartame, o glutamato monossódico e o nitrato de sódio e diversos corantes. A ingestão de alimentos enlatados e em conserva são gatilhos para a migrânea, assim como os ultra processados com muitos conservantes, corantes e aditivos artificiais. 
 
A coordenadora ressalta a importância de manter a alimentação saudável o tempo todo e não apenas durante a enxaqueca. A hidratação é fundamental para manter o equilíbrio do corpo e está relacionada diretamente com crises de enxaqueca. Após a crise cessar, acontece a fase pósdromo, mesmo sem dor o indivíduo não tem energia para se dedicar às atividades, principalmente as intelectuais, pois a etapa é semelhante a pródromo em que a fadiga está presente.
 
“Uma boa dica para evitar crises é manter uma dieta equilibrada, com consumo de alimentos mais saudáveis, em detrimento dos produtos industrializados, e ingerir bastante água. Além disso, esses hábitos, além de evitar a enxaqueca, também contribuem para a saúde geral do organismo e para a longevidade”, finaliza Nadya.
 

*Texto sob supervisão de Matheus Herbert 

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