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Uso de protetor solar com FPS acima de 30 é importante para a prevenção do câncer de pele | Mikhail Nilov/Pexels
Quem nunca esqueceu de passar protetor solar e acabou voltando para casa com a pele ardendo e vermelha? A sensação é incômoda e, muitas vezes, dolorosa.
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Mas a recomendação dos dermatologistas vai além de evitar queimaduras: o uso do protetor deve ser diário, independentemente da exposição direta ao sol.
Diante de tantas opções disponíveis no mercado, surge a dúvida: qual é o protetor solar ideal? Com diferentes fórmulas, texturas e fatores de proteção, escolher o produto certo pode parecer complicado.
Para ajudar você a entender melhor o que observar no rótulo e como garantir a máxima eficácia do protetor solar, a Gazeta te conta mais sobre as informações apuradas da Agência Einstein e de alguns especialistas. Confira as orientações a seguir!
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Os protetores solares químicos contêm substâncias que absorvem os raios UV e os transformam em calor.
Eles possuem uma textura mais leve, espalham melhor e deixam menos resíduos na pele, sendo indicados para quem tem pele oleosa e menos sensível. Além disso, são boas opções para uso sob a maquiagem.
Já os protetores físicos criam uma barreira sobre a pele, refletindo e dispersando os raios solares.
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De acordo com a dermatologista Flávia Brasileiro, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), eles são recomendados para pessoas com pele sensível, como aquelas com dermatite, rosácea ou melasma, pois oferecem proteção contra a luz visível, que pode causar manchas e acelerar o envelhecimento.
Gestantes, lactantes e crianças também devem dar preferência aos filtros físicos.
“Para bebês entre 6 meses e 1 ano, eles são os mais indicados, pois as versões químicas não são recomendadas nessa fase”, explica Selma Hélène, dermatologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
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Vale lembrar que muitos produtos combinam os dois tipos de proteção. Por isso, ao escolher um protetor para bebês, é essencial conferir o rótulo. Antes dos 6 meses, nenhum protetor deve ser aplicado na pele do bebê.
A escolha do fator de proteção solar (FPS) deve levar em conta fatores como o tom de pele, doenças fotossensíveis (como lúpus eritematoso), melasma, tempo de exposição ao sol e predisposição ao câncer de pele.
Embora a diferença na proteção UVB entre um FPS 30, 50 ou 70 seja pequena, os produtos com FPS 50 ou superior costumam oferecer melhor proteção contra os raios UVA. Essa informação pode ser encontrada na embalagem com a sigla PPD ou FP-UVA.
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Além disso, protetores com FPS mais alto geralmente contêm antioxidantes que ajudam a minimizar os danos da luz vermelha e infravermelha, ampliando a proteção da pele.
Os protetores com cor oferecem uma camada extra de proteção, pois o pigmento cria uma barreira contra a luz visível, proveniente de lâmpadas e telas de dispositivos eletrônicos, que também pode causar manchas e acelerar o envelhecimento da pele.
No entanto, a maquiagem com FPS não substitui o protetor solar. Apesar de ajudar na proteção, seu fator de proteção é geralmente baixo, não cobre toda a pele e não resiste ao suor.
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Embora seja possível usar o mesmo protetor no rosto e no corpo, o ideal é optar por produtos específicos para cada região.
Os protetores corporais costumam ser mais oleosos e pesados, o que pode aumentar a produção de óleo no rosto e favorecer o surgimento de acne em peles propensas.
O produto pode ser o mesmo, mas para longos períodos de exposição ao sol, o ideal é optar por protetores com FPS 50 ou superior e que sejam resistentes à água e ao suor.
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A recomendação é aplicar o protetor 30 minutos antes da exposição ao sol para que ele possa agir corretamente. A reaplicação deve ser feita a cada duas horas ou imediatamente após nadar ou suar excessivamente.
Além do protetor, o uso de chapéus, óculos de sol e roupas com proteção UV reforça a defesa contra os raios solares.
Sim! Os protetores enriquecidos com antioxidantes oferecem proteção extra contra os radicais livres, ajudando a reparar os danos inflamatórios causados pela radiação solar.
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Entre os ingredientes com essa função estão as vitaminas C e E, os polifenóis (presentes no chá-verde e no cacau) e o resveratrol.
Há também formulações com ativos voltados para a preservação do colágeno, redução da inflamação e prevenção de manchas e acne, além de versões mais hidratantes.
A fotoproteção oral atua neutralizando os radicais livres gerados pela exposição ao sol, diminuindo o estresse oxidativo que acelera o envelhecimento da pele e a inflamação.
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Pesquisas indicam que esses produtos podem aumentar a resistência da pele à vermelhidão causada pela radiação UV.
Porém, eles não substituem o uso do protetor solar tópico, apenas oferecem uma proteção adicional, especialmente para quem tem pele sensível ou condições como melasma.
A escolha do tipo de protetor depende do tipo de pele, do ambiente e da praticidade.
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Sim! Mesmo quando o tempo está encoberto, cerca de 60% da radiação UV atravessa as nuvens. Os raios UVA, responsáveis pelo envelhecimento precoce e pelo câncer de pele, continuam incidindo, tornando o uso do protetor essencial.
Em dias nublados, o cuidado deve ser redobrado, pois a falta de calor e vermelhidão imediata pode levar a uma exposição excessiva sem que a pessoa perceba.
Sim! Aplicar a quantidade correta é fundamental para garantir a proteção prometida pelo FPS do produto.
A recomendação geral é:
De acordo com dermatologistas, muitas pessoas aplicam menos do que a quantidade ideal, reduzindo drasticamente a eficácia do protetor solar.
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