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A malária geralmente é transmitida através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium | Jcomp/Freepik
O Dia Mundial da Luta Contra a Malária ocorre em 25 de abril. A data, instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, tem o objetivo de reconhecer o esforço global para o controle efetivo da malária.
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Com a data anual, os países evitam que uma luta tão importante contra uma doença caia no esquecimento.
Veja abaixo mais detalhes da malária, quais os sintomas e como se prevenir.
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A malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium.
A doença também é conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, além de nomes populares como maleita, sezão, tremedeira, batedeira ou febre.
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Qualquer pessoa está vulnerável a contrair a malária. Quem ja teve a doença em várias ocasiões pode atingir um estado de imunidade parcial, apresentando poucos ou mesmo nenhum sintoma. Contudo, uma imunidade esterilizante, que garante uma proteção total, até hoje não foi observada.
O protozoário é transmitido pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, em casos mais raros, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas (usuários de drogas), transfusão de sangue ou simplesmente da mãe para feto, na gravidez.
Em território nacional, a maioria dos casos de malária se concentram na região amazônica, composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
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Nas demais regiões, apesar das poucas notificações, a doença não pode ser ignorada, afinal a porcentagem de casos letais nestas zonas é maior que na região amazônica.
Geralmente, após a confirmação da malária, o paciente recebe o tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves deverão ser hospitalizados de imediato.
O tratamento ideal varia de acordo com alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente, condições associadas, tais como gravidez e outros problemas de saúde e gravidade da doença.
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Caso não seja tratado adequadamente, o indivíduo pode ser fonte de infecção por meses ou anos, de acordo com a espécie parasitária.
Os métodos de prevenção podem sem separados em duas partes.
Uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, uso de repelentes.
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