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O Jejum intermitente pode levar a compulsão aliementar | Master1305/Freepik
Nos consultórios e na internet está em alta o aderir ao jejum intermitente, isso porque famosos como Jennifer Aniston, Gwyneth Paltrow, Dua Lipa e até as brasileiras como Juliana Paes e Deborah Secco adotaram a dieta. Mas, você sabe o que é e como é aplicado este método inusitado?
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A Gazeta traz tudo que você precisa saber para entender mais desse método, veja abaixo:
O jejum intermitente é um método que consiste em alternar períodos de jejum com janelas de alimentação irrestrita para promover a redução do peso com foco na queima de gordura
Pesquisas feitas sobre o método apontam que é possível perder entre 5% e 8% do peso em um período de 12 a 24 semanas. A dieta se mostrou capaz de melhorar marcadores de saúde, como a pressão arterial e os níveis de colesterol.
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A revista Jama Internal Medicine publicou, em 2017, uma pesquisa sobre o tema, onde foi feita uma comparação entre o jejum intermitente com as dietas de restrição calórica.
O estudo focou em um ensaio clínico randomizado que acompanhou 100 indivíduos obesos durante um ano: parte dos voluntários realizou o jejum intermitente, e a outra foi submetida a uma dieta tradicional de restrição calórica. Essa comparação constatou que não houveram diferenças entre os métodos.
Logo, tanto o jejum intermitente, quanto as dietas de restrição calórica geraram bons resultados de emagrecimento e melhora da composição corporal. Além disso, ambas melhoraram a pressão arterial, frequência cardíaca, glicemia e insulina de jejum, marcadores importantes para quem quer perder peso.
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“Numerosos estudos demonstraram que a redução de peso com dietas de jejum intermitente não é maior do que a perda de peso com uma dieta padrão com restrição calórica”, afirmou a pesquisadora McKale Montgomery, em texto publicado no site The Conversation.
O jejum intermitente não é indicado para certas pessoas, visto que elas podem apresentar alterações metabólicas, como no caso de pessoas que apresentam diabetes que, por conta da condição, é necessário que se alimente em intervalos regulares.
Outro fator sinalizado como preocupante pelo profissional de educação física, Tiago Sillas, é o risco de durante a dieta desenvolver a chamada compulsão alimentar. “ O jejum intermitente aumenta as chances de gerarmos um quadro de compulsão alimentar, aumentando a quantidade do que comemos e impedindo a tão sonhada perda de gordura”, sinaliza ele.
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A Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) afirma que o protocolo também não deve ser seguido por pessoas imunocomprometidas, que são pessoas com sistemas imunológicos comprometidos de maneira crônica ou não. Algumas delas são:
*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues.
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