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Cerca de 17.010 novos casos de câncer de colo de útero devem acontecer até 2025 | Freepik
O câncer do colo do útero figura como o terceiro e mais frequente entre as mulheres no Brasil. Desde os anos 80, políticas públicas têm sido implementadas para lidar com esse desafio.
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O controle e as pesquisas relacionadas a essa doença permanecem como prioridade para o INCA (Instituto Nacional de Câncer), que recentemente divulgou uma série de estudos sobre o assunto. Confira abaixo as atualizações mais recentes sobre o câncer do colo do útero:
O câncer do colo do útero é caracterizado pela replicação desordenada do epitélio de revestimento do órgão. Isso é: um grupo de células se multiplica desproporcionalmente e acaba comprometendo o tecido subjacente (estroma), uma parte do útero e pode até invadir estruturas e órgãos próximos ou à distância.
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Hoje, a ciência sabe que existem duas características principais de tumores malignos (câncer descontrolado) que invadem o colo do útero. Saber essa diferença pode mostrar a origem do tecido comprometido: o carcinoma epidermóide, conhecido como câncer de tecidos que revestem a pele ou órgãos internos, representa cerca de 90% dos casos.
O adenocarcinoma, conhecido como câncer que afeta as glândulas, é o tipo mais raro, acometendo 10% dos casos. Ambos são causados por uma infecção persistente do Papiloma Vírus Humano (HPV).
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O câncer de útero tem um desenvolvimento lento, onde no início a pessoa normalmente não apresenta sintomas, mas pode evoluir para quadros de sangramento vaginal, secreção vaginal anormal e dor na região abdominal. Nos casos mais avançados, pode ter problemas urinários ou intestinais
No mundo, o câncer de colo de útero afeta aproximadamente 570 mil pessoas, e é considerado o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Ele é responsável por 311 mil mortes.
No Brasil,em 2020, ocorreram 6.627 óbitos por causa desse tipo de câncer. Já no ano de 2023, o INCA apontou que eram esperados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres.
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É a terceira localização primária de incidência e a quarta de mortalidade por câncer em mulheres no País, sem considerar tumores de pele não melanoma.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert.
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