Dá para comer chocolate e não prejudicar a pele? Especialista garante que sim

O chocolate é considerado um dos grandes vilões para as pessoas que possuem acne. Com a chegada da Páscoa, muitos irão se privar desse doce por acreditarem que ele pode piorar a pele.

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Porém, uma boa notícia: de acordo com o dermatologista José Roberto Fraga Filho, diretor clínico do Instituto Fraga de Dermatologia o chocolate, em si, não causa acne.

Invista em chocolates 70% ou mais de cacau

O especialista, que é membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explicou que o que causa a acne é o açúcar, a gordura hidrogenada e o leite acrescentado a ele. Portanto, quanto menor for a quantidade desses ingredientes e mais concentrado for em cacau, menos mal fará, assim dê preferência aos chocolates com 70% ou mais de cacau.

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Chocolate branco possui mais açúcar

Todavia, aos amantes do chocolate branco a notícia não é das melhores. Ele é feito com a manteiga do cacau e não com a fruta, por isso é muito mais rico em açúcar e gordura hidrogenada esse você tem acne deve fugir desse produto.

Consulte um dermatologista e deixe seu skincare em dia:

"Se você for um chocólatra e na Páscoa não consegue fugir dos ovos de chocolate, é importante que seu skincare seja mais eficaz usando produtos oil free, sabonete antioleosidade e cremes noturnos à base de alfa-hidroxiácidos ou retinóides, por isso a consulta com seu dermatologista é importante pois vai te orientar a usar os produtos de forma correta”, indicou o médico.

Diferente do açúcar, o cacau é um produto que faz bem

Além disso, o dermatologista explicou que o cacau é um produto tão versátil que por ser rico em minerais e polifenóis pode ser usado nos cosméticos anti-idade, sabonetes, shampoos, condicionadores e hidratantes corporais. Já o açúcar, nas palavras do especialista, é o grande vilão.

“O açúcar é o grande vilão do mundo moderno, pois sua ingestão em excesso faz que produzamos radicais livres, que seria o “lixo produzido pelo nosso metabolismo”, iniciou.

"Esse radical livre é difícil de ser liberado levando então ao aumento dos riscos de diabetes, obesidade, síndrome metabólica e consequentemente o envelhecimento de modo acelerado”, finalizou.