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Nem sempre é fácil reconhecer os sinais de uma amizade tóxica | Depositphotos
Quando se fala de relacionamento abusivo, geralmente, o que vem à mente são as relações amorosas. Porém, outras interações humanas também podem ser extremamente complicadas, como é o caso da amizade tóxica.
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Segundo a psicóloga Karen Scavacini, fundadora do Instituto Vita Alere, assim como ocorre em outros relacionamentos abusivos, nem sempre é fácil reconhecer os sinais de uma amizade tóxica. Isso porque, ela costuma alternar momentos tranquilos e difíceis.
“Nem sempre é muito claro que você está dentro de uma amizade tóxica. Ela pode alternar momentos bons, com episódios de manipulação, desvalorização, exploração. Mas, essas atitudes negativas, mesmo que de forma sutil, se repetem”, comenta Karen.
Mesmo entre os amigos mais cúmplices, há momentos de conflitos. Entretanto, diz a psicóloga, a convivência com um amigo tóxico costuma gerar estresse, tristeza, desequilíbrio emocional, sofrimento. Em vez de trazer apoio e reciprocidade, como em uma amizade normal.
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“No geral, tudo gira ao redor da pessoa, só ela existe, só ela tem problemas, apenas ela pode falar. Tem também as críticas em forma de opiniões, mas que são muito destrutivas, com comentários que desqualificam, que tiram a autoconfiança do outro, em nome da sinceridade”, explica Karen.
Outro ponto de atenção é a competição. De acordo com a profissional, a pessoa tóxica tem o hábito de diminuir os feitos do amigo. “Tudo dela é melhor, ou ela tenta passar por cima de uma maneira desleal.”
Além disso, ressalta Karen, a pessoa tóxica não aceita limites, não aceita o não, ela continua repetindo ações, mesmo sabendo que o outro não gosta.
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Ter uma amizade tóxica pode influenciar a vida de alguém de diversas maneiras. A pessoa pode começar a duvidar de si mesma e passar a ter baixa autoestima.
A saúde mental também pode ser afetada, primeiramente, a pessoa passa a ficar mais cansada e estressada. A longo prazo, o relacionamento pode gerar, ou agravar, quadros de depressão e ansiedade.
“Muitas vezes, o amigo tóxico consegue afastar os outros amigos, e a vítima acaba se isolando e criando uma dependência dessa relação. A longo prazo, pode haver depressão, sensação de esgotamento, além de tornar a pessoa insegura em relação a novas amizades”, comenta Karen.
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Nem sempre, a pessoa consegue entender que ela é um amigo tóxico. Assim, aconselha a psicóloga, vale uma conversa sincera, na qual a vítima fala para o outro como se sente, diante de determinados comportamentos e atitudes.
Caso após a conversa, nada mude, a psicóloga orienta se afastar. “É preciso valorizar o próprio bem-estar, se cuidar. E se a conversa não resolver, está na hora de considerar se afastar.”
Karen lembra que, muitas vezes, é difícil romper com alguém que é considerado um amigo. Dessa forma, ela aconselha que a pedir ajuda, seja de familiares, outros amigos, ou mesmo de um profissional.
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