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No pilates, a respiração consciente e controlada é essencial para coordenar os movimentos | Freepik
Durante o tempo seco em São Paulo, que chegou a atingir a pior qualidade de ar do mundo, algumas atividades precisam ser adaptadas para garantir a saúde de seus praticantes. É o caso do pilates, que tem entre seus focos a respiração. Saiba mais sobre como manter a prática sem prejudicar o bem-estar.
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O controle da respiração exigido no pilates faz com que a execução dos exercícios se torne desconfortável em dias de clima seco. Assim, sintomas como irritação na garganta e no nariz, diminuição do desempenho e cansaço batendo mais rápido, são comuns.
Segundo Josi Araújo, fisioterapeuta e professora da Pure Pilates, a respiração consciente e controlada é essencial no pilates para coordenar os movimentos, melhorar a oxigenação muscular e promover a estabilidade do core. Mas o tempo seco impacta negativamente a prática.
"O tempo seco traz impactos significativos para a saúde, tornando as vias respiratórias mais vulneráveis à inflamação e ao ressecamento, o que pode causar tosse, falta de ar e sensação de cansaço durante a prática de exercícios físicos", explica.
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Nesses a especialista diz ser fundamental priorizar a respiração nasal, que umidifica e aquece o ar antes de ele chegar aos pulmões.
"Durante períodos de clima seco, é ideal incluir exercícios respiratórios no início das sessões de pilates, preparando os pulmões para a atividade física e aliviando sintomas como secura e irritação das vias aéreas", acrescentou Araújo.
A fisioterapeuta ressaltou que a desidratação, comum em ambientes secos, afeta a capacidade dos músculos de se contrair e relaxar de forma eficiente, aumentando o risco de cãibras, dores musculares e lesões.
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De acordo com ela, isso ocorre porque a desidratação compromete tanto a elasticidade muscular quanto a lubrificação das articulações.
"Por isso, é essencial dedicar tempo a um aquecimento e alongamento adequados, com foco em movimentos lentos e progressivos, para preparar o corpo e preservar a elasticidade muscular antes de atividades mais intensas".
A falta de hidratação adequada pode causar tonturas, fadiga precoce e diminuição da concentração, o que afeta diretamente o desempenho nos exercícios.
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Araújo recomenda que os praticantes de pilates bebam água antes, durante e após as aulas, mesmo que não sintam sede. "Além disso, é importante incluir eletrólitos na hidratação, especialmente durante períodos de treino mais intenso, para repor os minerais perdidos".
Outra recomendação é que os alunos levem sempre uma garrafa de água para as aulas e bebam pequenas quantidades nos intervalos.
"Para praticantes mais intensivos, a ingestão de bebidas isotônicas naturais, como água de coco, pode ajudar a equilibrar os níveis de eletrólitos", finalizou.
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