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Sinais de uma criança que sofreu abuso sexual; saiba como identificar

A Gazeta entrevistou o psicólogo Alexander Bez para discutir mais sobre como os responsáveis podem identificar e ajudar uma criança

Raphael Miras

23/05/2024 às 16:15  atualizado em 18/07/2024 às 22:44

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Dados divulgados pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do MDHC, apontam que maioria dos casos envolvem crianças e adolescentes, com mais de 26 mil violações de direitos contra esse segmento social

Dados divulgados pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, do MDHC, apontam que maioria dos casos envolvem crianças e adolescentes, com mais de 26 mil violações de direitos contra esse segmento social | Freepik

Recentemente, o caso do marido de Heloísa Rosa repercutiu nesses últimos dias. Segundo dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, a maioria dos casos envolve crianças e adolescentes, com mais de 26 mil violações de direitos contra esse segmento social. 

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Apesar dos esforços para aumentar a conscientização e prevenir o abuso, ele continua sendo um tema difícil de ser discutido e enfrentado. A Gazeta entrevistou o psicólogo Alexander Bez, formado pela Universidade de Miami (UM) e pela Universidade da Califórnia (UCLA). Confira os detalhes:

Demonstração dos sinais

Mais de 90% das crianças e adolescentes têm dificuldade de manifestar ou contar para os responsáveis sobre o caso. Por isso, é importante saber reconhecer os sinais de um possível abuso. Veja abaixo:

Queda no rendimento escolar

Segundo o especialista, o primeiro sinal clássico a se apresentar na criança ou no adolescente é a decadência nos estudos. A vítima começa a ter uma visão desconfiada do mundo e também apresentará problemas futuros. 

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Mudança de comportamento

Também pode haver uma mudança de personalidade, maior apego aos responsáveis, insonia, transtorno alimentar, excesso de banho e isolamento social.

Alexander Bez comentou que quanto mais cedo for o abuso, maior serão as consequências psíquicas mentais da criança. 

Diferentes tipos de pedofilia

Segundo o especialista, não existe a separação entre a pedofilia do abuso sexual contra menores. Para ele, todo o abusador é pedófilo e existe 3 tipos de pedófilos: pedófilo ativo, passivo e comerciante.

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Pedófilo ativo

O pedófilo ativo é aquele que comete o ato. De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, familiares e conhecidos são responsáveis por 68% dos casos de violência sexual contra crianças de 0 a 9 anos no Brasil.

Devido a essa circunstância, é preciso que as pessoas próximas às crianças fiquem sempre alerta.

Pedófilo passivo

O pedófilo passivo é aquele que consome material de cunho sexual envolvendo menores. O material pode ser fotos, vídeos etc.

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Pedófilo comerciante

O pedófilo comerciante é o que produz o material e comercializa. Compartilhar e/ou guardar conteúdos de crianças e adolescentes é crime, podendo levar de 3 a 6 anos de reclusão, além de multa.

Onde tudo começa?

O problema onde tudo começa é no processo de aliciamento, segundo o especialista. Esse processo pode acontecer em muitos lugares, porém a maioria dos casos pode acontecer na casa de parentes próximos, como os tios e primos.

“No mundo da pedofilia não existe orientação sexual, não existe homossexual, não existe heterossexual, existe uma preferência do pedófilo por meninos e/ou por meninas” concluiu. 

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Como os responsáveis podem ajudar?

O especialista comentou sobre como os responsáveis podem ajudar nessa situação.

“A ajuda não é outra além do apoio, evidentemente, o apoio e o aconchego e, principalmente, a psicoterapia. O abuso pode desencadear transtornos de ansiedade e depressivos, além de transtornos alimentares e sexuais”.

*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues

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