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O Ministério da Saúde adotou uma nova estratégia de vacinação contra o HPV | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
O Ministério da Saúde adotou uma nova estratégia de vacinação contra o HPV: a partir de agora, o esquema que antes era feito em três aplicações, passou para duas doses e, agora, será em modelo de dose única.
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Com a alteração, a pasta praticamente dobra a capacidade de imunização dos estoques disponíveis no País. A ideia é intensificar a proteção contra o câncer de colo do útero e outras complicações associadas ao vírus.
A mudança foi publicada em Nota Técnica no dia 1º de abril. Os participantes da Câmara Técnica Assessora (CTAI) referendaram a decisão na reunião mais recente do colegiado.
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O principal objetivo com a alteração é conseguir aumentar a adesão à vacinação e ampliar a cobertura vacinal, visando combater o câncer de colo do útero como problema de saúde pública.
A recomendação para tornar a dose única foi embasada em estudos com evidências robustas de que a eficácia do esquema se mantinha frente às versões com duas ou três etapas.
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Além disso, o esquema segue as recomendações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
O público-alvo segue sendo meninas e meninos de 9 a 14 anos, visando protegê-los antes da exposição ao vírus. O grupo prioritário também inclui pessoas com imunocomprometimento, vítimas de violência sexual e outras condições específicas, conforme disposição do Programa Nacional de Imunizações (PNI), podendo receber a vacina até os 45 anos.
A nota técnica também recomenda a realização de uma busca ativa por parte dos estados e municípios para garantir que jovens brasileiros de até 19 anos tenham acesso à vacina contra o HPV. Nesse cenário, poderão receber o esquema em dose única todas as pessoas dentro dessa faixa etária que não receberam uma ou duas doses do imunizante no período recomendado.
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Além do Brasil, outros 37 países também já adotaram o esquema de dose única, seguindo recomendações internacionais e buscando resultados positivos na proteção da população contra o vírus HPV.
No ano de 2023, foram aplicadas mais de 6,1 milhões de doses da vacina contra o HPV. O número é o maior desde 2018 (5,1 milhões) e representa um aumento de 42% em relação a 2022, quando foram aplicadas pouco mais de 4 milhões de doses.
A retomada é fruto do esforço de estados e municípios que se juntaram ao Ministério da Saúde no Movimento Nacional pela Vacinação, revertendo a tendência de queda nas coberturas dos principais imunizantes do calendário definido pelo PNI.
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