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Pescado é uma opção requisitada no período da páscoa | KamranAydinov/Freepik
Semana Santa chegou e junto com ela a época de correr para comprar os ingredientes para a ceia de domingo. O Instituto de Pesca, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, dá dicas de como fugir dos preços altos dos peixes e como comprar a melhor guarnição para a data. Veja abaixo:
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Uma boa maneira de comprar um bom pescado, segundo a instituição é analisar quais a lista dos peixes mais comprados. Alguns deles são:
Esse último, pode parecer desconhecido, mas é uma ótima opção para quem quer variar na opção de pescado este ano, visto que ele é muito nutritivo e se bem temperado, pode ser uma carne extremamente saborosa.
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Esse tipo de pescado é muito utilizado por populações de pescadores e ribeirinhos e dentre as opções que advém do penacho estão: cioba, perna-de-moça, sororoca, abrótea e o betara.
Rubia Yuri Tomita, pesquisadora do Instituto de Pesca ainda aponta que muitas vezes, o pescado é visto como um tipo de alimento caro. Algumas espécies, porém, são comercializadas a R$ 5 o quilo.
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Ao escolher o pescado para comprar é importante se atentar na aparência, visto que se o peixe não estiver fresco a superfície não estará brilhante, outra característica de um peixe que não está fresco é a escama, que devem estar bem aderentes, a guelra avermelhada e os olhos límpidos.
Um ponto fundamental para uma boa compra de pescado é que o consumidor faça uma escolha criteriosa do estabelecimento onde adquirirá o pescado, levando em consideração as condições do produto.
Deve-se evitar locais com odores desagradáveis, pois isso pode indicar que o peixe está em processo de deterioração.
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Thais Moron ressalta que o mau cheiro é um sinal claro de falta de higiene e cuidado inadequado na conservação do pescado. Assim, caso seja detectado algum odor suspeito, é recomendável buscar o produto em outro local.
Como última dica, Thais sugere adquirir o peixe inteiro. Isso se deve ao fato de que, em certas ocasiões, os filés já preparados podem ser um indício de que o peixe está há mais tempo no estoque.
Após selecionar o peixe, o consumidor pode solicitar que seja cortado em filés conforme sua preferência.
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A prática também pode servir para peças menores, como o camarão, neste caso a sugestão é adquirir camarão inteiro e solicitar a remoção da cabeça e da casca no momento da compra.
"Um camarão sem cabeça ou já descascado indica que está mais tempo armazenado. Embora possa não representar necessariamente um problema para o consumidor, é um indicativo de que se trata de matéria-prima mais antiga. O primeiro sinal de envelhecimento do camarão geralmente é a perda da cabeça", explica Thais.
Fora o peixe, que traz vários benefícios à saúde, há outras opções que são tão saudáveis quanto. Isso porque os crustáceos, moluscos e algas possuem proteínas de alto valor biológico, ou seja, os aminoácidos são absorvidos e digeridos rapidamente pelo corpo humano.
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Há também o fator que os peixes contêm proteínas, micronutrientes, vitaminas e minerais que contribuem para a prevenção de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNTs), tais como obesidade e enfermidades cardíacas.
Jéssica Levy, pesquisadora do Projeto Pescado para Saúde do Instituto de Pesca, finaliza a importância do consumo de peixes como uma opção saudável para combater doenças como a obesidade, especialmente em um contexto onde há um alto consumo de alimentos ultraprocessados.
Além disso, ela destaca que a produção de peixes possui um baixo impacto ambiental, utilizando menos recursos hídricos e de terra, e gerando menos poluição.
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Levy ressalta ainda a diversidade de peixes de água doce e salgada disponíveis no Brasil, destacando que o consumo de pescados é benéfico em todas as fases da vida e durante todo o ano.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert.
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