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Dentre as causas que mais levam um cachorro a engasgar, está a ingestão rápida de alimentos | jagdprinzessin por Pixabay
De repente, o cachorro começa a tossir de forma intensa e persistente, passa a ficar agitado, tenta vomitar sem sucesso, começa a salivar excessivamente, além de ter dificuldade e fazer sons estranhos ao respirar. Cuidado! O cão pode estar engasgado.
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Se deparar com um cachorro engasgado é algo desesperador. Porém, manter a calma e procurar imediatamente o médico-veterinário é a atitude correta.
“Quando perceber que o animal está engasgado, é imperativo encaminhá-lo imediatamente a um médico-veterinário, uma vez que o sucesso do tratamento está diretamente relacionado ao tempo decorrido desde o momento do engasgo”, alerta o veterinário Igor Moretto Soffo, do Hospital Veterinário do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba).
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Segundo Igor, tentativas de remoção de um corpo estranho podem agravar a situação. Além disso, o tipo de socorro adequado para o animal depende de fatores como tamanho do paciente, duração do engasgo e causa do problema.
A veterinária Carla Souza Rodrigues, do Grupo Petz, reforça que, em caso de engasgos, o ideal é que o pet seja levado ao veterinário o quanto antes. Contudo, se a pessoa estiver em um local isolado, sem qualquer possibilidade de contatar um profissional, com muito cuidado, ela pode tentar a manobra de Heimlich.
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“Se o cãozinho é pequeno, a manobra pode ser realizada abraçando-o por trás, com as mãos entrelaçadas logo abaixo das costelas dele, realizando um movimento rápido de compressão do abdômen em direção ao tórax do paciente”, explica a veterinária, que alerta sobre a necessidade de adequar a força ao tamanho do animal para não lesioná-lo.
Para cães de grande porte, diz a profissional, “o pet deve ser colocado deitado de lado, com as costas apoiadas nos joelhos do tutor, e então com o punho deve ser realizada uma pressão rápida no abdômen logo abaixo das costelas, em direção ao tórax do paciente.”
No caso de animais grandes, a veterinária alerta que pode ser necessário que o movimento seja realizado várias vezes até que se consiga remover o objeto.
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Independentemente do porte do cão, mesmo que a manobra tenha sucesso, é importante buscar um atendimento veterinário assim que possível para avaliar se está tudo bem com o animal.
No desespero de tentar ajudar o pet, muitos tutores podem tentar remover com o dedo ou com pinça o objeto que levou o cachorro a engasgar. Contudo, os veterinários desaconselham tal atitude, visto que pode empurrar o item ainda mais para dentro da garganta do cão.
Também não é recomendado oferecer água a um cachorro engasgado ou puxar a língua do cão para fora. Nos dois casos, há a possibilidade de causar lesões no animal e piorar ainda mais o problema.
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O engasgo é um reflexo de proteção do corpo, ou seja, quando o alimento, objeto ou líquido adentra por um caminho inadequado, como o início do aparelho respiratório, o corpo reage tentando expulsá-lo o mais rápido possível.
Dentre as causas que mais levam um cachorro a engasgar, o veterinário João Vitor Teixeira Vaz de Lima, do Hospital Veterinário do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba) destaca a ingestão rápida de alimentos, de objetos estranhos e algumas condições médicas.
“Se os episódios de engasgo ocorrerem independentemente da alimentação, podem estar associados a alterações sistêmicas, como colapso da traqueia ou doenças cardíacas, entre outros”, diz João Vitor.
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Existem algumas maneiras que podem ajudar a diminuir as chances de engasgos nos pets, como o uso de comedouros específicos e a adoção de alimentação adequada.
“Se o motivo do engasgo for a rapidez em que o pet se alimenta, podem ser utilizados comedouros lentos para desacelerar a alimentação do animal. Além disso, importante oferecer aos pets somente petiscos apropriados e de tamanho adequado ao porte e à raça”, lembra Carla.
Vale ainda ficar atento para não deixar pequenos objetos domésticos que possam ser ingeridos ao acesso dos cães, bem como levar o animal para as consultas periódicas para identificar e tratar quaisquer problemas de saúde que possam aumentar o risco de engasgo.
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