Erisipela: saiba mais sobre a doença e quais são os sintomas

No último sábado (4), o ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com erisipela. A doença é um tipo de infecção cutânea bacteriana que, geralmente, causa febre e dor.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, publicou em suas redes sociais que o pai está bem e apresenta uma reação positiva aos antibióticos.

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O que causa a doença?

A doença é causada especialmente pelo grupo de bactérias denominado Streptococcus, embora outras também possam estar relacionadas, como o Staphylococcus aureus.

A erisipela é uma condição inflamatória que atinge a derme, uma camada que há no meio da pele. E o panículo adiposo, um tecido celular subcutâneo da pele com grande envolvimento dos vasos linfáticos.

A enfermidade é comum se apresentar nos membros inferiores de pacientes da terceira idade, que têm mais chances de ter a circulação venosa e linfática debilitadas. 

Mesmo atingindo na maior parte das vezes os idosos, a condição pode se dar em pessoas de qualquer idade e outras regiões da pele.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas listados pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), são:

• Mal-estar geral;
• Fadiga;
• Febre e calafrios e 
• Surgimento de sinais na pele.

Em seguida, podem aparecer no local: avermelhamento, dor, inchaço e aumento da temperatura. O aparecimento de adenomegalia inflamatória, ou seja, um aumento do tamanho de um gânglio, pode ser comum.

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Como é feito o tratamento?

O tratamento para essa doença pode ser feito através de antibióticos, repouso, elevação do membro afetado e tratar o fator que desencadeou a erisipela.

Em casos mais graves, é necessário a realização de cirurgia para remoção e dreno de grandes áreas necróticas e com pus.

Existe alguma prevenção?

Sim, o  indicado é manter a higiene dos membros além de evitar as “portas de entrada”, como traumas, picadas de insetos e outros ferimentos.

Ter atitudes que reduzam a insuficiência linfática e venosa e ter um melhor controle do diabetes também ajudam na prevenção.

*Texto sob supervisão de Suzana Rodrigues