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Há vários tipo de virose que a criança pode contrair com mais facilidade no verão | Peoplecreations/ Freepik
Neste período de verão além das festas de Carnaval muitos pais aproveitam para viajar com os filhos. Mas é muito comum, segundo a médica Aline Magnino, diretora médica do Prontobaby Hospital da Criança, que a criança desenvolva algum tipo de virose.
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Além da diretora, a Gazeta também entrevistou a médica pediatra Fernanda Raquel Boedo que ressalta os sintomas mais comuns. Confira abaixo:
Apesar de existirem em todas as estações, elas são mais comuns no verão, como aponta a especialista. “Gastroenterites, arboviroses e conjuntivites aparecem com mais frequência neste período. A maioria das gastroenterites está associada ao adenovírus, que também causa a conjuntivite, e aos enterovírus. Dentro das arboviroses temos os vírus da dengue, zika e Chikungunya”, comenta a médica.
É comum que a criança comece a se sentir mal e apresentar um quadro de náusea e vômitos após um final de semana de diversão. Neste caso é melhor você não pensar duas vezes ao levá-lo para uma unidade de saúde. Chegando lá se depara com o diagnóstico mais ouvido nos consultórios: virose.
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De acordo com a pediatra Fernanda Raquel Boedo, uma vez contaminadas, as mães precisam se atentar aos sintomas apresentados pelas crianças. “As gastroenterites agudas (GEA) causam diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal, podendo ainda apresentar febre. As conjuntivites se manifestam por hiperemia ocular (olho vermelho) com secreção, prurido (coceira) e sensação de ‘areia nos olhos’. As arboviroses podem ter um quadro semelhante a GEA, porém associadas à prostração, dor no corpo e articulações, e febre elevada. Podem ainda apresentar rash cutâneo (manchas vermelhas na pele)”, pontua a médica Fernanda Boedo.
“A transmissão das gastroenterites e da conjuntivite acontece com facilidade por gotículas que saem da boca e do nariz, ou pelo contato com as fezes de pessoas contaminadas. Basicamente, mãos, objetos ou alimentos contaminados levados à boca são meios de transmissão da doença. As arboviroses, transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti, tem sua circulação aumentada nos meses de maior temperatura e chuvas. Além disso, como são transmitidas pelo contato oral-fecal, ambientes com grande concentração de pessoas aumentam o risco de transmissão. Já a água do mar e da piscina, quando contaminadas, também são locais possíveis de se infectar”, explica a médica Aline Magnino.
É importante lembrar que nesse período de férias e viagens, a atenção deve ser redobrada em relação à
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A especialista ainda obesrva que a maioria dessas viroses é autolimitada e se resolve sem medicação específica em até sete dias.
A pediatra Fernanda Boedo pontua que o principal cuidado é ficar de olho na água e alimentos oferecidos às crianças. “A prevenção das arboviroses é feita através do controle do mosquito vetor da doença, evitando acúmulo de água parada, com uso de repelentes nos ambientes abertos e telas em janelas e portas. Já a redução do risco das gastroenterites pode ser feita com medidas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão antes e depois de ir ao banheiro, e ao se alimentar. Frutas e legumes devem ser higienizados com água corrente e deixados de molho em solução com água sanitária própria para alimentos. Medidas como não deixar recipientes fora da geladeira por muito tempo e ficar atento ao prazo de validade também ajudam na prevenção. Mau cheiro ou mudanças de cor também podem indicar risco de alimentos em decomposição. Quando as refeições forem feitas fora de casa, recomenda-se que sejam em lugares de confiança”, finaliza a especialista que é coordenadora médica do Prontobaby Hospital da Criança.
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*Assistente de Redação, sob supervisão de Matheus Herbert.
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