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Rinite e sinusite: entenda as diferenças entre elas | Depositphotos
Com as variações climáticas, especialmente no frio, muitas pessoas apresentam sintomas como nariz entupido, redução do olfato e secreção nasal. Esses sinais, que parecem simples, podem indicar condições mais complexas, como rinite e sinusite, que requerem diagnóstico e tratamento específicos.
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Tanto a rinite quanto a sinusite são inflamações das mucosas nasais que compartilham sintomas comuns, mas possuem origens e tratamentos distintos. Embora sejam frequentemente confundidas, há diferenças entre elas que podem influenciar na escolha do tratamento adequado.
Segundo o médico otorrinolaringologista, Domênico Seabra, a qualidade do ar piora com o frio, aumentando a concentração de poluentes. Esse fator pode intensificar os sintomas de rinite e sinusite. A rinite não tratada adequadamente pode, inclusive, levar ao desenvolvimento de sinusite.
Segundo Seabra, a rinite é uma condição inflamatória das mucosas do nariz. Ela pode ser desencadeada por uma predisposição alérgica a elementos como pó, bolor, pólen, pelos de animais e ácaros, comumente encontrados em objetos domésticos como cobertores, tapetes e roupas felpudas. Outras causas incluem infecções por vírus, bactérias ou fungos.
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Os indivíduos com rinite podem experimentar uma série de sintomas, que incluem:
De acordo com médico, o tratamento para rinite deve ser personalizado para cada paciente, mas geralmente inclui:
Os anti-histamínicos são eficazes durante crises, enquanto corticosteroides tópicos podem ajudar a reduzir a inflamação e a coriza gradualmente.
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"Além dos tratamentos medicamentosos, recomenda-se manter uma boa higiene ambiental e considerar a imunoterapia, especialmente para alergias persistentes. É importante consultar um otorrinolaringologista para um diagnóstico correto e para determinar o melhor plano de tratamento baseado nas necessidades individuais do paciente", explica Seabra.
Otorrinolaringologista explica que a sinusite é uma inflamação dos seios paranasais, que são cavidades ósseas ao redor dos olhos, maçã do rosto e testa.
Esta condição pode ser provocada por infecções bacterianas, virais ou resultar de alergias. As causas da sinusite variam e influenciam a duração dos sintomas.
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Existem dois tipos principais de sinusite: bacteriana e viral. Ambas compartilham sintomas, mas, conforme explica o médico, uma sinusite viral não responde a antibióticos.
"É sempre importante passar por um especialista para diferenciar se é uma sinusite viral ou bacteriana. Muita gente acha que sinusite sempre requer antibiótico, o que não é verdade. A maioria das sinusites são virais e quem faz essa diferenciação é o tempo de duração e a natureza da secreção. Normalmente os quadros bacterianos costumam ser mais arrastados, durar mais de 10 dias", esclarece Seabra.
Os sintomas típicos da sinusite segundo o especialista incluem:
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Conforme informações do Manual MSD, o tratamento da sinusite bacteriana geralmente inclui antibióticos como amoxicilina/clavulanato ou doxiciclina, administrados por 5 a 7 dias para casos agudos e até 6 semanas para casos crônicos.
Seabra explica que em alguns casos, especialmente se a sinusite é recorrente, pode ser necessária cirurgia para melhorar a drenagem dos seios paranasais.
O médico também menciona que, no caso de sinusite fúngica, os antibióticos não são eficazes. O uso de descongestionantes, sprays nasais de corticoides e aplicação local de calor e umidade pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a drenagem dos seios.
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Seabra também enfatiza a importância de procurar um especialista para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado. Exames como a videonasofibroscopia, que utiliza um endoscópio para visualizar a cavidade nasal, são essenciais para avaliar a extensão da inflamação e determinar a abordagem terapêutica mais eficaz.
A sinusite bacteriana pode ser contagiosa, assim como as infecções causadas por vírus. Já a sinusite crônica geralmente não é contagiosa.
No caso da rinite, ela não é contagiosa mediante o convívio social, porém pode ser transmitida dos pais para os filhos através dos genes. É possível conviver com a rinite sem a manifestação de sintomas fazendo o tratamento corretamente, uma vez que ela não tem cura.
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A lavagem nasal é um método que consegue remover secreções, micróbios e alérgenos existentes nas cavidades nasais e promove a limpeza, fluidificação e descongestionamento nasal.
Apesar da lavagem ser indicada para pessoas com congestão nasal, pacientes com alergias respiratórias, como rinite ou sinusite, também podem usufruir dos benefícios. Isso porque a técnica também é capaz de prevenir novas crises de alergia, além de gripes e resfriados.
Para Domênico Seabra, a limpeza nasal é sempre feito com soro fisiológico, nunca se deve lavar com água. “Eu gosto de passar bastante pelos pacientes com seringa. Fica com uma seringa de 20 ml que aquela maiorzinha enche com o soro fisiológico, sempre soro fisiológico zero nove por cento em temperatura ambiente ou agora que tá mais frio, pode aquecer um pouquinho.” completou.
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*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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