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Saiba o que é Pré-eclâmpsia, doença que acabou ocasionando a perda da filha de Lexa | Reprodução/Instagram
A cantora Lexa tornou público que a filha Sofia não resistiu e morreu no dia 5 de fevereiro, três dias depois do parto realizado em no dia 2 no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. A causa da morte está associada a pré-eclâmpsia, uma doença que levou à internação da cantora durante a gestação. Entenda o que é a pré-eclâmpsia e como previnir.
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A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez que afeta a pressão arterial da gestante. Se não for controlada, pode evoluir para eclampsia, uma condição grave que provoca convulsões e coloca em risco a vida da mãe e do bebê.
O problema pode surgir a partir da 20ª semana de gestação e, em alguns casos, até seis meses após o parto. Como os sintomas podem ser silenciosos, o pré-natal é essencial para identificar e tratar a condição o mais cedo possível.
Ainda não se sabe exatamente o que causa a pré-eclâmpsia, mas há fatores que aumentam o risco da doença. Entre eles, estão:
• Hipertensão crônica
• Primeira gestação
• Diabetes
• Lúpus
• Obesidade
• Histórico familiar de pré-eclâmpsia
• Gravidez antes dos 18 ou após os 35 anos
• Gestação de gêmeos
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Mulheres que se encaixam em um ou mais desses fatores precisam de um acompanhamento médico mais rigoroso durante a gravidez.
Nem todas as mulheres apresentam sintomas, mas os sinais mais comuns incluem:
• Dor de cabeça intensa e persistente
• Inchaço no rosto e nas mãos
• Ganho de peso repentino
• Dificuldade para respirar
• Náusea ou vômito após o primeiro trimestre
• Visão borrada ou luzes piscando
• Dor abdominal no lado direito, próximo ao estômago
Se não for tratada, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclampsia, uma forma mais grave da doença. Neste estágio, podem ocorrer convulsões, sangramento vaginal e até coma.
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A única cura definitiva para a pré-eclâmpsia é o parto. No entanto, enquanto a gravidez continua, o médico pode adotar medidas para controlar a pressão arterial e evitar complicações.
O tratamento pode incluir:
• Uso de medicamentos para controle da pressão
• Repouso, preferencialmente deitada sobre o lado esquerdo
• Dieta com pouco sal e açúcar
• Hidratação adequada
• Monitoramento frequente da pressão arterial
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Casos graves podem exigir internação hospitalar para um acompanhamento mais próximo da gestante e do bebê.
A melhor forma de reduzir o risco da doença é manter um pré-natal rigoroso. Consultas regulares ajudam a monitorar a saúde da mãe e detectar qualquer alteração na pressão arterial.
Além disso, algumas medidas ajudam na prevenção:
• Manter uma alimentação equilibrada e rica em cálcio
• Controlar o peso antes e durante a gravidez
• Praticar atividades físicas leves, com orientação médica
• Evitar o consumo excessivo de sal
• Beber bastante água
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Gestantes com fatores de risco devem ter um acompanhamento ainda mais próximo, com exames frequentes para evitar complicações.
O pré-natal é fundamental para garantir a saúde da mãe e do bebê. Ele permite que o médico identifique precocemente sinais de pré-eclâmpsia e adote medidas para evitar complicações.
Toda gestante deve seguir as recomendações médicas e estar atenta aos sintomas. Caso perceba algo incomum, o ideal é procurar ajuda imediatamente.
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A pré-eclâmpsia pode ser perigosa, mas com o devido acompanhamento, é possível reduzir riscos e garantir uma gravidez mais segura.
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