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Pré-eclâmpsia: o que é a doença que levou à morte da filha de Lexa

Condição pode causar complicações graves para a mãe e o bebê, mas acompanhamento médico ajuda a reduzir riscos

Joseph Silva

10/02/2025 às 14:59  atualizado em 10/02/2025 às 15:28

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Saiba o que é Pré-eclâmpsia, doença que acabou ocasionando a perda da filha de Lexa

Saiba o que é Pré-eclâmpsia, doença que acabou ocasionando a perda da filha de Lexa | Reprodução/Instagram

A cantora Lexa tornou público que a filha Sofia não resistiu e morreu no dia 5 de fevereiro, três dias depois do parto realizado em no dia 2 no Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. A causa da morte está associada a pré-eclâmpsia, uma doença que levou à internação da cantora durante a gestação. Entenda o que é a pré-eclâmpsia e como previnir.

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A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez que afeta a pressão arterial da gestante. Se não for controlada, pode evoluir para eclampsia, uma condição grave que provoca convulsões e coloca em risco a vida da mãe e do bebê.

O problema pode surgir a partir da 20ª semana de gestação e, em alguns casos, até seis meses após o parto. Como os sintomas podem ser silenciosos, o pré-natal é essencial para identificar e tratar a condição o mais cedo possível.

Quais são as causas e fatores de risco?

Ainda não se sabe exatamente o que causa a pré-eclâmpsia, mas há fatores que aumentam o risco da doença. Entre eles, estão:

    •    Hipertensão crônica
    •    Primeira gestação
    •    Diabetes
    •    Lúpus
    •    Obesidade
    •    Histórico familiar de pré-eclâmpsia
    •    Gravidez antes dos 18 ou após os 35 anos
    •    Gestação de gêmeos

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Mulheres que se encaixam em um ou mais desses fatores precisam de um acompanhamento médico mais rigoroso durante a gravidez.

Sintomas da pré-eclâmpsia

Nem todas as mulheres apresentam sintomas, mas os sinais mais comuns incluem:

    •    Dor de cabeça intensa e persistente
    •    Inchaço no rosto e nas mãos
    •    Ganho de peso repentino
    •    Dificuldade para respirar
    •    Náusea ou vômito após o primeiro trimestre
    •    Visão borrada ou luzes piscando
    •    Dor abdominal no lado direito, próximo ao estômago

Se não for tratada, a pré-eclâmpsia pode evoluir para eclampsia, uma forma mais grave da doença. Neste estágio, podem ocorrer convulsões, sangramento vaginal e até coma.

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Como é feito o tratamento?

A única cura definitiva para a pré-eclâmpsia é o parto. No entanto, enquanto a gravidez continua, o médico pode adotar medidas para controlar a pressão arterial e evitar complicações.

O tratamento pode incluir:

    •    Uso de medicamentos para controle da pressão
    •    Repouso, preferencialmente deitada sobre o lado esquerdo
    •    Dieta com pouco sal e açúcar
    •    Hidratação adequada
    •    Monitoramento frequente da pressão arterial

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Casos graves podem exigir internação hospitalar para um acompanhamento mais próximo da gestante e do bebê.

Como prevenir a pré-eclâmpsia?

A melhor forma de reduzir o risco da doença é manter um pré-natal rigoroso. Consultas regulares ajudam a monitorar a saúde da mãe e detectar qualquer alteração na pressão arterial.

Além disso, algumas medidas ajudam na prevenção:

    •    Manter uma alimentação equilibrada e rica em cálcio
    •    Controlar o peso antes e durante a gravidez
    •    Praticar atividades físicas leves, com orientação médica
    •    Evitar o consumo excessivo de sal
    •    Beber bastante água

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Gestantes com fatores de risco devem ter um acompanhamento ainda mais próximo, com exames frequentes para evitar complicações.

Importância do pré-natal

O pré-natal é fundamental para garantir a saúde da mãe e do bebê. Ele permite que o médico identifique precocemente sinais de pré-eclâmpsia e adote medidas para evitar complicações.

Toda gestante deve seguir as recomendações médicas e estar atenta aos sintomas. Caso perceba algo incomum, o ideal é procurar ajuda imediatamente.

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A pré-eclâmpsia pode ser perigosa, mas com o devido acompanhamento, é possível reduzir riscos e garantir uma gravidez mais segura.

A cantora Lexa revelou a triste perda de sua filha Sofia, que faleceu três dias após o parto. A causa foi associada à pré-eclâmpsia, uma complicação grave da gravidez.
A cantora Lexa revelou a triste perda de sua filha Sofia, que faleceu três dias após o parto. A causa foi associada à pré-eclâmpsia, uma complicação grave da gravidez.
A pré-eclâmpsia é uma condição que afeta a pressão arterial da gestante. Sem o tratamento adequado, pode evoluir para eclampsia, colocando em risco a vida da mãe e do bebê.
A pré-eclâmpsia é uma condição que afeta a pressão arterial da gestante. Sem o tratamento adequado, pode evoluir para eclampsia, colocando em risco a vida da mãe e do bebê.
O problema pode surgir a partir da 20ª semana de gestação e até seis meses após o parto. O pré-natal é fundamental para identificar e tratar a condição precocemente.
O problema pode surgir a partir da 20ª semana de gestação e até seis meses após o parto. O pré-natal é fundamental para identificar e tratar a condição precocemente.
Os fatores de risco para a pré-eclâmpsia incluem hipertensão, diabetes, obesidade, e histórico familiar. Mulheres em risco precisam de acompanhamento médico rigoroso.
Os fatores de risco para a pré-eclâmpsia incluem hipertensão, diabetes, obesidade, e histórico familiar. Mulheres em risco precisam de acompanhamento médico rigoroso.
Sintomas como dor de cabeça intensa, inchaço no rosto e nas mãos, e visão borrada podem indicar pré-eclâmpsia. Sinais como esses exigem atenção médica imediata. (Fotos: Freepik)
Sintomas como dor de cabeça intensa, inchaço no rosto e nas mãos, e visão borrada podem indicar pré-eclâmpsia. Sinais como esses exigem atenção médica imediata. (Fotos: Freepik)
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