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Outubro Rosa: saiba como cuidar da pele durante o tratamento de câncer

Prevenção da doença começa com o autoexame, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos

Leonardo Sandre

01/10/2024 às 17:49

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O mês de outubro é conhecido mundialmente pela campanha de prevenção e de diagnóstico precoce do câncer de mama

O mês de outubro é conhecido mundialmente pela campanha de prevenção e de diagnóstico precoce do câncer de mama | padrinan/Freepik

O mês de outubro é conhecido mundialmente pela campanha de prevenção e de diagnóstico precoce do câncer de mama, principal causa de morte por câncer na população feminina no Brasil, no tradicional Outubro Rosa.

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Abaixo, veja mais informações sobre o tema e formas de prevenção.

Fatores de risco e prevenção do câncer de mama

Segundo o dermatologista José Roberto Fraga Filho, do Instituto Fraga de Dermatologia, não existe apenas um fator de risco para o câncer de mama, contudo, a idade acima dos 50 anos é considerada o mais importante.

A prevenção começa com o autoexame, que a própria mulher deve fazer mensalmente a partir dos 20 anos, apalpando as mamas.

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A recomendação é de que este exame seja feito entre o quarto e o sexto dia após o fim do fluxo menstrual. As mulheres que não menstruam devem escolher uma data para fazer a avaliação.

Segundos especialistas, a amamentação também pode reduzir o risco de desenvolvimento da doença.

O médico ressaltou alguns sinais e sintomas que necessitam de atenção:

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  • Nódulos palpáveis na mama ou região das axilas;
  • Alterações na pele que recobre o local do nódulo;
  • Região da mama com aspecto parecido a uma casca de laranja;
  • Saída de secreção de aspecto sanguinolento pelo mamilo.

Tratamento do câncer de mama

O tratamento da doença é dividido em três tipos: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Não necessariamente a paciente vai necessitar passar pelos três, porém todos acabam gerando uma lesão na pele.

Quimioterapia

A quimioterapia é um tratamento por meio de drogas injetadas na nossa corrente sanguínea que irão combater as células cancerígenas.

Segundo Fraga Filho, um efeito colateral é o ressecamento e descamação, levando a quebra de barreira de proteção que temos e facilitar a entrada de bactérias causando infecções.

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Outro efeito colateral frequente, ainda de acordo com o médico, é a queda de cabelo durante o período da quimioterapia, chamado de Eflúvio Anageno, que é um processo na qual há uma perda temporária dos fios de cabelo.

Radioterapia

A radioterapia, diferentemente da quimioterapia, é um tratamento localizado, no qual são aplicadas radiações ionizantes na área tumoral, com o efeito de levar a morte de células malignas.

"Como efeito colateral em quase 100% dos casos, há a queimadura superficial da pele com escurecimento da mesma chamada radiodermite. Também é um processo temporário podendo deixar uma mancha escura no local da aplicação", disse.

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O dermatologista auxilia o mastologista a diminuir os efeitos deletérios do tratamento, visando que o paciente durante essa fase tenha o menor desconforto possível.

"Visto que tanto a quimioterapia como a radioterapia levam a um ressecamento da pele, o paciente precisa de uma hidratação mais vigorosa, através da ingestão de 2 a 3 litros de água por dia, uma hidratação tópica através de cremes e óleos hidratantes e por último evitar que a pele desidrate mais devido a banhos quentes e demorados", explicou Fraga.

Relação dos raios solares com o câncer de mama

Se nos casos de câncer de pele as radiações ultravioletas dos raios solares são o grande vilões, nos casos de câncer de mama não há essa relação.

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Contudo, o dermatologista ressaltou que, durante o tratamento, essa exposição solar exagerada deve ser evitada. O motivo é que a pele fica com suas defesas diminuídas, o que poderia ajudar no desenvolvimento do câncer de pele no futuro.

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