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Infartos são mais comuns em homens a partir dos 45 anos | Freepik
A idade chega para todos e agora é a vez das pessoas que nasceram nos anos 1980 virarem “quarentões”. Essa idade traz maravilhas como maturidade e experiência de vida, mas também acende o alerta para algumas doenças e condições.
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O infarto do miocárdio (coração), por exemplo, começa a ser mais comum a partir dos 40 anos. Especialistas afirmam que homens na faixa dos 45 correm mais risco de ter a doença. Segundo o Ministério da Saúde, o infarto é a maior causa de mortes no Brasil.
O Ministério informa que cerca de 400 mil pessoas infartam todo ano no País. A doença é perigosa e pode levar à morte. Uma em cada cinco pessoas que infartam acabam falecendo por conta de complicações decorrentes. Conheça os principais sintomas e saiba como se prevenir de um infarto!
Simplificadamente, o infarto pode ser definido como o entupimento de uma das artérias do coração. Mas isso não acontece do nada, pois depende de placas de gordura acumuladas nessas artérias por bastante tempo.
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A artéria que é obstruída no caso do infarto é a chamada aorta. Ela é responsável por levar o sangue cheio de oxigênio ao coração, permitindo seu funcionamento perfeito. Ao longo dos anos, alimentação desbalanceada, tabagismo e fatores genéticos podem levar ao acúmulo de gordura nessa artéria, que vai ficando mais fina.
O problema maior acontece quando essas placas são quebradas. Por conta do funcionamento natural dos órgãos, podem aparecer fissuras nesse acúmulo de gordura e o corpo tenta consertá-las.
Assim como em um corte na pele, o corpo acumula plaquetas (células do sangue) para tentar consertar o “buraco” da placa de gordura. Essa espécie de “remendo”, no entanto, pode ser maior que o necessário, formando um coágulo (ou trombo) que impede a passagem do sangue pela aorta.
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É com esse impedimento que acontece o infarto. O sangue não consegue chegar ao coração e parte de seu tecido morre. É isso que faz a doença ser tão perigosa.
O infarto pode aparecer sem aviso prévio, mas não é tão comum. Existem alguns sintomas que mostram que o coração já não está em boas condições, mas eles são, muitas vezes, ignorados pelos pacientes.
Quando a artéria já está quase entupida, dificultando a passagem do sangue, é comum que a pessoa sinta dor no peito. A dor não é contínua e aparece mais frequentemente depois de um esforço físico ou situação de estresse, quando há liberação de adrenalina. Apesar disso, essa dor também pode aparecer em repouso.
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Principalmente mulheres e idosos tendem a confundir essa dor com azia, dor de estômago ou dor nas costas. Um sinal que pode desfazer essa confusão é a irradiação da dor. No infarto ou nos sintomas que o antecedem é comum que a dor no peito irradie para o braço, pescoço, mandíbula e ombro esquerdo.
Os sinais de alerta para infarto são:
Mudanças básicas de estilo de vida reduzem significativamente a chance de ter um infarto. Apesar de existir a parcela genética, as escolhas do dia a dia influenciam diretamente o acúmulo de placas na aorta e o entupimento da artéria.
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Controlar a alimentação é fundamental para o bem-estar. Principalmente para as pessoas com mais de 40 anos devem prestar atenção no que comem e consumir alimentos que tenham bons nutrientes e não sejam ultraprocessados.
O colesterol em nível elevado é crítico para o infarto. Por isso, reduzir a gordura e os ultraprocessados é fundamental para manter a saúde e baixar os índices. Perder peso também ajuda na prevenção, pois a obesidade é outro fator de risco.
Pensando nas mudanças diárias, parar de fumar é crucial para manter a saúde do coração. As substâncias do cigarro deixam as artérias do coração mais fracas e facilitam o acúmulo de placas na região, dificultando a passagem do sangue.
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Pessoas que já têm doenças como hipertensão e diabetes correm naturalmente mais risco de infartar. Apesar disso, se as condições forem controladas com medicação e a alimentação estiver balanceada, também é possível evitar o infarto.
Infartar é muito perigoso e deve ser levado a sério. Por isso, é tão importante manter os exames em dia e fazer acompanhamento anual com o cardiologista. Com hábitos saudáveis e prática de exercícios físicos, fica mais fácil evitar um infarto na vida.
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