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Menopausa: aprenda a lidar melhor com o período de climatério

O pilates é uma das principais ferramentas que colaboram durante esta fase de transição

Leonardo Sandre

19/11/2024 às 19:10

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Seguir se exercitando é algo muito funcional para a mulher no período de climatério

Seguir se exercitando é algo muito funcional para a mulher no período de climatério | Depositphotos

O climatério, fase de transição da vida reprodutiva para a não reprodutiva, é uma etapa intensa na vida da mulher. Geralmente entre os 45 e 55 anos.

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Essa fase pode começar ainda mais cedo, por volta dos 40 anos, em casos de menopausa precoce ou prematura. As mudanças hormonais trazem uma série de desafios, como alterações de humor, cansaço, ondas de calor e dores.

Esses sintomas podem ser difíceis de lidar, mas existem alternativas para aliviar os efeitos e trazer mais qualidade de vida nesse período.

Uma delas é a prática de Pilates, que tem mostrado ser uma excelente aliada para as mulheres durante o climatério. Saiba mais abaixo.

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Como o pilates ajuda na menopausa?

Segundo a fisioterapeuta e professora da Pure Pilates, Josi Araujo, o pilates ajuda no fortalecimento do core e na estabilização da pelve, fatores que impactam diretamente na redução das dores, especialmente as dores lombares.

"Exercícios que ativam os músculos abdominais e estabilizadores da coluna, como o Hundred e o Single Leg Stretch, são ideais para manter a postura e prevenir as dores que surgem nessa fase", explicou Josi.  

Durante a menopausa, o corpo passa por uma transição hormonal, o que pode tornar os exercícios mais acentuados, tornando-se um desafio. A fisioterapeuta orientou que a carga e a intensidade dos exercícios devem ser ajustadas gradualmente, respeitando os limites do corpo.

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Com o Pilates, é possível aumentar a carga de forma progressiva, sem sobrecarregar as articulações, que podem estar mais sensíveis devido à diminuição da densidade óssea. Isso ajuda a reduzir o risco de lesões e fraturas, comuns nesse período.

Além disso, a prática regular de Pilates também pode auxiliar na redução da sudorese excessiva e melhorar o sono. Muitas mulheres enfrentam dificuldades para descansar devido ao calor intenso à noite, mas o Pilates ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo um estado mental mais relaxado.

"A respiração pode ser uma aliada poderosa para controlar os sintomas físicos e emocionais durante a menopausa", finalizou Josi.  

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Por isso, investir em atividades como o Pilates não só promove a saúde física, mas também contribui para o bem-estar emocional e mental durante o climatério.

O que é menopausa?

A mulher nasce com um número pré-determinado de óvulos que, ao iniciar a puberdade, serão maturados e eliminados na menstruação, podendo se tornar um embrião, uma vez que a reprodução aconteça.

Por conta desse número pré-delimitado de óvulos, em determinado momento de sua vida, a mulher chega na menopausa, sua última menstruação.

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Esse momento se inicia na pré-menopausa, quando a mulher passa a apresentar uma variação nos níveis de hormônios que são produzidos nos ovários.

Esses hormônios acabam causando variados sintomas nas mulheres, sendo que algumas os sentem com maior impacto do que outras, que chegam a passar pela menopausa sem nenhuma alteração notável. Essa fase pode durar vários anos.

A pele é uma parte do corpo que sofre bastante com a menopausa, portanto, é necessário estar ciente de como cuidar bem da pele durante o período.

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Já o climatério é o período que engloba a fase de pré-menopausa, a menopausa em si, e o pós-menopausa, que dura até o fim da vida e torna as mulheres, por exemplo, mais propensas ao desenvolvimento da osteoporose e de problemas relacionados ao sistema vascular.

A menopausa marca o fim da vida reprodutiva da mulher e ocorre, geralmente, entre os 48 e 55 anos de idade, sendo que uma mulher que passa pela menopausa em idade muito fora da curva (aos 35 anos, por exemplo), tem uma menopausa precoce.

Neste período, é recomendado que a mulher busque um acompanhamento mais constante com o ginecologista, visto que os hormônios produzidos nos ovários podem acabar sendo um fator de risco no câncer de mama.

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