Maior caverna de SP é paraíso natural para ecoturismo; conheça

A Caverna do Diabo, localizada no Parque Estadual da Caverna do Diabo, no Vale do Ribeira, é um dos pontos turísticos mais incríveis de São Paulo.

Com formações rochosas impressionantes e uma extensão de 6 mil metros, esse paraíso natural é uma experiência única para quem busca aventura e contato com a natureza.

Onde fica a caverna do diabo?

A Caverna do Diabo está situada no município de Eldorado, a 292 km da capital paulista.

O acesso se dá pela Rodovia Régis Bittencourt, sendo uma opção de passeio ideal para quem quer fugir da agitação urbana e explorar um local de grande valor ecológico e histórico.

O parque que abriga a caverna foi criado em 2008 e integra o mosaico de unidades de conservação de Jacupiranga.

O que encontrar dentro da caverna?

Com fácil acesso, a caverna oferece aos visitantes uma estrutura segura, com passarelas e iluminação artificial, permitindo uma experiência tranquila para explorar o interior.

O trajeto é marcado por escadarias e pontes que levam ao 'Cathedral Hall', onde o visitante pode se encantar com as gigantescas formações rochosas que levaram milhões de anos para se formar.

Algumas delas ganharam nomes curiosos, como Guardian, Snow White e Devil’s Cauldron, proporcionando uma visão impressionante da beleza natural.

Como é a experiência na caverna?

Também conhecida como Gruta da Tapagem, a Caverna do Diabo é a maior de São Paulo. Dos seis mil metros de extensão, 600 metros estão abertos ao público, que é guiado por monitores especializados.

A experiência oferece uma imersão na natureza e revela os mistérios que cercam a caverna, como lendas antigas e curiosidades geológicas.

Além das formações rochosas, o parque estadual conta com cachoeiras como a do Araçá e a do Sapatu, além de trilhas e outras cavernas menores, como as Cavernas do Rolado e Frias.

Para quem gosta de observar a natureza, os mirantes do Cruzeiro e do Governador são ótimos pontos de observação.

Atrações ao redor

No entorno da caverna, o visitante pode aproveitar para conhecer o Circuito Quilombola, um passeio cultural pelas comunidades remanescentes de quilombos da região.

O parque também é lar de uma biodiversidade rica, incluindo espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção, como o palmito juçara e o cedro. É uma ótima opção para quem busca um passeio de ecoturismo.

Cachoeira Queda do Meu Deus

Outro ponto de destaque é a Cachoeira Queda do Meu Deus, com 53 metros de altura, considerada uma das mais bonitas do estado.

A lenda local conta que, antigamente, a queda d'água era conhecida como Cachoeira da Morte, o que adiciona um toque de mistério à visita.

Quanto custa visitar a Caverna do Diabo?

O ingresso para visitar a Caverna do Diabo custa R$ 19. Crianças até 12 anos, idosos com mais de 60 anos e pessoas com deficiência não pagam. Estudantes pagam meia-entrada, no valor de R$ 9,50.

Além disso, é obrigatório contratar o serviço de monitoria ambiental, que custa entre R$ 18 (em dinheiro) e R$ 20 (no cartão) por pessoa.

Dias e horários de funcionamento

O parque abre de terça a domingo, das 8h às 17h, com a última visita acontecendo às 17h. Durante as férias escolares e feriados prolongados, o local também abre às segundas-feiras, ampliando as possibilidades de visitação.

Qual a melhor época para visitar?

A temperatura da caverna é estável o ano todo, o que garante uma visita confortável em qualquer época. No entanto, vale a pena checar a previsão do tempo, já que a chuva intensa pode dificultar o acesso às cachoeiras e trilhas.

Como chegar na caverna do diabo?

Para chegar à Caverna do Diabo partindo de São Paulo, siga pela Rodovia Régis Bittencourt (BR-116) até o km 446.

A partir daí, acesse a SP-193 pelo município de Jacupiranga e siga pela SP-165 até Eldorado. A distância total é de aproximadamente 292 km, e o tempo de deslocamento é de cerca de 4h30.

Planejamento e preservação

O passeio à Caverna do Diabo é mais do que uma aventura, é também uma oportunidade de conhecer e preservar um dos maiores patrimônios naturais do Brasil.

Respeitar as normas do parque e os guias é fundamental para garantir que esse destino continue acessível e protegido para as próximas gerações.