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Forte dos Andradas no Guarujá: conheça o último forte do Brasil

Construção militar da década de 1940, Forte dos Andradas é opção de passeio no Guarujá

Gladys Magalhães

08/10/2024 às 17:54  atualizado em 08/10/2024 às 17:55

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Forte dos Andradas pode ser visitado gratuitamente mediante agendamento e aprovação

Forte dos Andradas pode ser visitado gratuitamente mediante agendamento e aprovação | Divulgação Exército Brasileiro

Inaugurado em 1942, durante a II Guerra Mundial, o Forte dos Andradas é uma construção militar que chama a atenção por quem passeia próximo à praia do Tombo e Guaiúba, na região sul do Guarujá.

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O local, que pode ser visitado gratuitamente mediante agendamento e aprovação, é uma opção de passeio histórico, cercado pela Mata Atlântica e por praias exuberantes na cidade do litoral sul paulista.

Quando foi construído o Forte dos Andradas: um pouco de história

A história do Forte dos Andradas começa muito antes de sua fundação, em 1942. Décadas antes disso, a região do forte e próxima a ele era formada por três glebas de terra, denominadas sitio Canto do Guaíbê, sítio Porto do Guaibê e sítio do Monduba.

Pertencente a uma senhora chamada Rosa Maria Leite, o sítio do Monduba era cultivado por seis ex-escravizados, visto que a mulher era viúva e mãe de oito filhos.

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Com o avançar dos anos, o sítio foi passando por vários donos até que, em 1934, ele foi declarado de utilidade pública, desapropriado e destinado para a construção do Forte do Monduba, que, posteriormente, mudaria de nome.

O Forte dos Andradas foi inaugurado em 1942, durante a II Guerra Mundial - Foto: Tempestade / Wikimedia Commons
O Forte dos Andradas foi inaugurado em 1942, durante a II Guerra Mundial - Foto: Tempestade / Wikimedia Commons
O Forte dos Andradas foi criado para proteger o maior porto exportador do Brasil na época - Foto: Divulgação Exército Brasileiro
O Forte dos Andradas foi criado para proteger o maior porto exportador do Brasil na época - Foto: Divulgação Exército Brasileiro
O primeiro nome do Forte dos Andradas foi Forte do Monduba - Foto: Divulgação Exército Brasileiro
O primeiro nome do Forte dos Andradas foi Forte do Monduba - Foto: Divulgação Exército Brasileiro
O Forte dos Andradas tem uma arquitetura militar chamada de "casamata ativa", composta por túneis que protegiam instalações estratégicas - Foto: Divulgação Exército Brasileiro
O Forte dos Andradas tem uma arquitetura militar chamada de "casamata ativa", composta por túneis que protegiam instalações estratégicas - Foto: Divulgação Exército Brasileiro

De Monduba a Andradas: origens e significados dos nomes

O Forte dos Andradas foi criado para proteger o maior porto exportador do Brasil na época, integrando o Sistema Defensivo da Baía de Santos. Este foi último forte construído no Brasil.

Projetado pelo Tenente-Coronel de Engenharia João Luiz Monteiro de Barros (1893-1948), o forte demorou alguns anos entre a desapropriação das terras até começar a ser tirado do papel. O início da construção data de 1938, quando ainda se chamava Forte do Monduba.

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A origem do nome Monduba, aliás, é curiosa. Segundo informações do Exército Brasileiro, a palavra Monduba era utilizada por indígenas para designar o forte barulho do mar quando se chocava com os rochedos, algo como um estrondo.

O nome durou até a inauguração do Forte, em 1942, quando o local passou a ser chamado de Forte dos Andradas, em homenagem aos irmãos Andradas: José Bonifácio, conhecido como Patriarca da Independência, além de Antonio Carlos e Martim Francisco, que foram políticos importantes da época do Império e período regencial.

Como conhecer o Forte dos Andradas

O Forte dos Andradas foi construído encravado na rocha, com uma arquitetura militar chamada de “casamata ativa”, composta por túneis que protegiam instalações estratégicas, como cozinha, refeitório e salas de munição.

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A construção situa-se em uma área de 2,1 milhões de m², imersa na Mata Atlântica, cuja cobertura vegetal forma uma cortina invisível.

A visita é permitida desde 2016, mediante aprovação e agendamento por meio do e-mail [email protected]. Quem for ao local, poderá observar túneis, aquartelamento e canhões desativados localizados no alto do Morro do Monduba.

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