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Notícias falsas estão impactando resultados de campanhas de vacinação no Brasil | Rovena Rosa/Agência Brasil
As notícias falsas podem prejudicar a saúde. É o que concluiu um recente comunicado do governo federal. A nota alerta para a necessidade de desconfiar de qualquer informação sobre saúde, principalmente quando o assunto envolve vacinação.
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Uma notícia falsa que circula nas redes sociais e um livro recentemente lançado na internet estão disseminando informações errôneas sobre a segurança e eficácia das vacinas contra a Covid-19.
As alegações incluem desde supostas falhas nos ensaios clínicos da Pfizer até a criação de uma nova doença associada à vacinação, chamada "Doença CoVax" – um termo inexistente na literatura científica.
Em 2023, a Gazeta noticiou que fake-news ainda circulavam em grande número no fim da pandemia.
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Especialistas alertam que tais conteúdos distorcem dados, geram medo e podem comprometer a adesão à imunização, colocando em risco a saúde pública.
O vídeo, publicado no Instagram, já acumula milhares de visualizações e curtidas, promovendo um livro que afirma, sem embasamento científico, que a vacina da Pfizer não é segura nem eficaz.
O material alega que a farmacêutica e órgãos reguladores tinham conhecimento de supostos riscos da vacina e que o grupo placebo dos ensaios clínicos foi eliminado de maneira irregular.
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Também há declarações alarmistas sobre eventos adversos, como miocardite e infertilidade, sem respaldo em estudos sérios.
Pesquisadores e órgãos de saúde de todo o mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reforçam que as vacinas Covid-19 são seguras e eficazes.
Os imunizantes passaram por rigorosos ensaios clínicos e continuam sendo monitorados em programas de farmacovigilância pós-comercialização globalmente.
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1. FALSO: A Pfizer sabia que sua vacina não era segura nem eficaz.
A vacina da Pfizer passou por todas as etapas exigidas para aprovação. Dados de estudos de fase III, conduzidos com mais de 43 mil participantes, mostraram que o imunizante teve alta eficácia na prevenção de casos graves da doença.
Os ensaios clínicos e o monitoramento pós-aprovação indicam que os eventos adversos são raros e a relação risco-benefício é amplamente favorável.
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2. FALSO: O grupo placebo foi eliminado para esconder efeitos adversos.
A vacinação dos participantes do grupo placebo seguiu práticas éticas recomendadas. Quando um ensaio clínico comprova que uma vacina é altamente eficaz, torna-se antiético manter voluntários sem acesso ao imunizante.
Isso não impede o monitoramento contínuo da segurança da vacina por meio de sistemas de vigilância epidemiológica e farmacovigilância pós-comercialização, como o realizado pelo PNI.
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3. FALSO: As vacinas de mRNA causam danos irreversíveis ao organismo.
Não há evidências científicas que sustentem essa afirmação. Estudos publicados por órgãos reguladores e instituições de pesquisa demonstram que as vacinas não afetam o DNA, não causam infertilidade e não provocam danos generalizados ao corpo humano.
4. FALSO: A miocardite induzida pela vacina é grave e comum.
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A miocardite pós-vacinação é extremamente rara e, quando ocorre, tende a ser leve e de rápida recuperação. Já a Covid-19 aumenta significativamente o risco de complicações cardíacas graves, incluindo miocardite severa. Portanto, a vacinação reduz esse risco.
5. FALSO: A vacina criou uma nova doença chamada "Doença CoVax".
Esse termo não existe em nenhuma publicação científica revisada por pares. Nenhuma agência reguladora ou instituição de pesquisa reconhece essa suposta condição. Trata-se de uma narrativa infundada para desestimular a vacinação.
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A disseminação de Fake News sobre vacinas compromete a adesão à imunização e expõe a população a riscos desnecessários.
A hesitação vacinal já resultou na queda das coberturas vacinais e no retorno de doenças eliminadas, como o sarampo em algumas regiões. Especialistas alertam que combater a desinformação é fundamental para proteger a saúde coletiva.
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