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O diagnóstico precoce é muito importante para o sucesso do tratamento da doença, que afeta pessoas de todas as idades | Kjpargeter/Freepik
As dores nas costas são algo comum no nosso dia a dia, porém, em alguns casos essa dor não é causada apenas por ficar muito tempo em pé ou sentado.
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Existem algumas doenças que afetam a coluna, entre elas, a escoliose, curvatura lateral da coluna vertebral, que atinge cerca de 2% da população mundial, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). No Brasil, dados estimam que mais de 6 milhões de pessoas têm este diagnóstico. A escoliose já havia sido pauta da Gazeta em março deste ano.
O diagnóstico precoce é muito importante para o sucesso do tratamento da doença, que afeta pessoas de todas as idades. No entanto, o que muitos desconhecem, é a importância da fisioterapia na prevenção e tratamento da escoliose.
“A fisioterapia é importante para prevenção pois evitará a progressão da escoliose, deformidades e até mesmo um procedimento cirúrgico”, explica a fisioterapeuta especialista em Escoliose e RPG, Jade Rios.
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Com diversos tipos, entre eles a escoliose idiopática, congênita, neuromuscular e degenerativa, a condição atinge homens e mulheres de todas as faixas etárias e uma das principais queixas de quem tem o diagnóstico é de como isso afeta a postura.
“A maioria dos casos a escoliose não causa dor, porém os pacientes se queixam da estética postural se sentem desconfortáveis ou com vergonha de utilizar determinadas roupas, principalmente, as mulheres ao usar biquínis ou roupas que expõem suas costas ou ombro”, destaca a fisioterapeuta.
“A escoliose gera dor em pacientes na fase adulta ou nos que estão em processo de envelhecimento, quando não se teve um cuidado antes”, completa.
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Nos casos em que o paciente sente dores, a fisioterapia desempenha papel fundamental no alívio dos sintomas.
“Realizamos exercícios terapêuticos e técnicas de relaxamento muscular para reduzir as dores e promover a mobilidade do paciente”, esclarece Jade Rios.
Jade Rios, é fisioterapeuta graduada pela Unime (União Metropolitana para o Desenvolvimento da Educação e Cultura) e pós-graduada em Reabilitação e Traumatologia pela UFBA (Universidade Federal da Bahia). Especialista em Traumatologia, Reabilitação e pacientes com Escoliose, abrangendo tratamentos avançados para a recuperação de lesões, correção postural e prevenção de deformidades da coluna vertebral.
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