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Estima-se que mais de 30 milhões de brasileiros sofram de enxaqueca | Drazen Zigic/Freepik
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que mais de 30 milhões de brasileiros sofram de enxaqueca. A alimentação está entre os itens que pode provocar ou prevenir crises, merecendo atenção especial.
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As crises de enxaqueca podem ser provocadas por diversos gatilhos, dentre os quais alguns alimentos, dependendo da sensibilidade de cada indivíduo. A seguir, veja alguns alimentos que podem causar ou piorar a enxaqueca.
Se por um lado há alimentos que podem provocar ou piorar as crises de enxaqueca, por outro, há aqueles capazes de reduzir episódios de dores.
“Alimentos in natura ricos em nutrientes que promovem o equilíbrio do sistema nervoso, como o magnésio, ômega 3 e a vitamina B2, podem ajudar”, comenta a nutricionista Ana Célia Aguiar, docente no curso de Nutrição do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba).
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Abaixo, veja alguns alimentos que podem ajudar a evitar crises.
De modo geral, a enxaqueca pode ser descrita como uma condição neurológica capaz de provocar dores de cabeça intensas e recorrentes. Ela pode acometer pessoas de todas as idades, mas costuma ser mais frequente em adolescentes e adultos jovens, além de afetar mais as mulheres.
“Na maioria das vezes, as dores são pulsantes e podem ser acompanhadas de outros sintomas, como náuseas, vômitos, sensibilidade à luz, sons e odores”, observa Ana Célia, que lembra que as enxaquecas podem ter grande impacto na qualidade de vida.
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As causas não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que envolvam fatores genéticos e alterações nos mecanismos de dor do cérebro.
“Pode estar associada a desequilíbrio de neurotransmissores (como a serotonina), disfunções no sistema nervoso central e inflamação dos vasos sanguíneos cerebrais, por exemplo”, explica a professora do Centro Universitário Max Planck.
Além dos alimentos, alterações hormonais (principalmente em mulheres), privação ou excesso de sono, mudanças climáticas, luzes brilhantes, sons altos e odores fortes também são capazes de provocar crises. Os episódios podem durar de quatro a 72 horas.
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Existem vários tipos de enxaqueca. A diferenciação é feita com base nos sintomas específicos, frequência das crises e histórico do paciente. Porém, as mais comuns são as seguintes:
Na enxaqueca com aura surgem sintomas visuais e sensoriais, conhecidos como "aura", antes do início da dor de cabeça. As dores podem provocar visão embaçada, flashes de luz, formigamento nas mãos ou rosto, dificuldade na fala, entre outros sintomas.
Também conhecida como enxaqueca ocular, ela envolve distúrbios visuais graves, como cegueira temporária. Porém, os sintomas visuais costumam durar menos de uma hora.
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A enxaqueca é descrita como crônica quando as fortes dores de cabeça aparecem em 15 ou mais dias por mês, durante ao menos três meses consecutivos.
Além de cuidar da alimentação, manter um estilo de vida saudável também ajuda a prevenir as crises.
Dessa forma, vale praticar exercícios físicos frequentemente, ter uma boa rotina de sono, caprichar na hidratação, evitar jejum prolongado e evitar episódios de estresse.
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“A enxaqueca é uma condição complexa e individualizada. O acompanhamento com um profissional de saúde, como um neurologista e um nutricionista, é fundamental para identificar gatilhos e personalizar estratégias de manejo”, finaliza Ana Célia.
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