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Enxaqueca com aura: conheça sintomas, causas e como aliviar a dor

Doença afeta entre 25% e 30% das pessoas que convivem com o problema de enxaqueca

Leonardo Sandre

14/11/2024 às 07:40

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A enxaqueca oftálmica, também chamada de enxaqueca com aura, é um problema que atinge muitas pessoas ao redor do mundo

A enxaqueca oftálmica, também chamada de enxaqueca com aura, é um problema que atinge muitas pessoas ao redor do mundo | u_if8o5n0ioo/Pixabay

A enxaqueca oftálmica, também chamada de enxaqueca com aura, é um problema que atinge muitas pessoas ao redor do mundo e é causada por alterações nas atividades elétricas do cérebro.

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O oftalmologista Marcelo Brito explicou mais sobre o problema, as causas e os sintomas. Confira abaixo.

Quais são os sintomas?

Segundo Marcelo Brito, os sintomas incluem visão embaçada ou com pontos cegos, flashes de luz, linhas onduladas e, em alguns casos, perda temporária da visão. Além disso, dores de cabeça intensas geralmente acompanham esses sintomas visuais.

“A duração dos episódios de enxaqueca oftálmica varia de pessoa para pessoa. Geralmente, duram de 20 minutos a uma hora. No entanto, a dor de cabeça que pode seguir a aura visual chega a durar horas ou dias”, explicou o oftalmologista.

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Confira também quando é recomendado a visita a um oftalmologista.

Quais são as causas da enxaqueca oftálmica?

As causas exatas não são totalmente compreendidas, mas alguns fatores podem colaborar como:

  • Predisposição genética;
  • Desequilíbrios químicos cerebrais e;
  • Desencadeadores ambientais podem contribuir. 

Tratamento

O tratamento pode envolver medicamentos para aliviar a dor e prevenir futuros episódios, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e medicamentos específicos para enxaqueca, incluindo triptanos.

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Em casos graves, o médico pode recomendar medicamentos preventivos. 

Prevenção

A prevenção envolve identificar e evitar possíveis desencadeadores, como certos alimentos, estresse, alterações hormonais e falta de sono.

Além disso, manter um estilo de vida saudável, com boa hidratação, exercícios regulares e sono adequado, pode reduzir a frequência e a intensidade das crises.

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"É importante distinguir entre dores de cabeça relacionadas à visão e outras causas. Se a dor de cabeça ocorrer em conjunto com sintomas visuais, como flashes de luz ou pontos cegos, pode ser indicativo de enxaqueca oftálmica. Uma avaliação oftalmológica e neurológica é essencial para um diagnóstico preciso", finalizou.

O que ajuda a agravar a enxaqueca com aura?

Segundo o portal Drauzio Varella, existem diversos fatores que podem servir como gatilho para as crises de dor, como:

  • Estresse;
  • Privação de sono;
  • Atividade física exaustiva;
  • Jejum prolongado;
  • Consumo de bebidas alcoólicas e;
  • Exposição a perfumes e cheiros diferentes.

Além das ações acima, outros hábitos não saudáveis, como alimentação desregrada e sedentarismo, também podem estar associados à dor.

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Os profissionais de saúde reforçaram a importância de que o indivíduo saiba reconhecer em si os próprios sintomas de dor de cabeça, para identificar quais são os fatores que deflagram essa dor crônica, que muitas vezes é incapacitante.

Alguns alimentos também podem acabar agravando uma crise de enxaqueca.

Como é essa dor?

A dor de cabeça na enxaqueca é uma dor que na maioria das vezes acomete apenas um lado da cabeça, podendo se expandir posteriormente. É pulsátil e tem duração que geralmente varia de três a 72 horas.

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Também podem ocorrer sintomas como sensibilidade à luz e ao som – tanto na enxaqueca com aura quanto na enxaqueca comum, sem aura. 

"É natural que a pessoa busque ficar num ambiente calmo e tranquilo, porque tanto o som quanto o estímulo luminoso acabam piorando a manifestação clínica. Geralmente, esses pacientes descrevem que, quando a dor chega, eles têm vontade de ficar no quarto, deitados, com janelas fechadas e quietos, sem falar com ninguém, até que se passe essa dor", contou Fernando Gomes, neurocirurgião, neurocientista e professor livre-docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ao portal Drauzio Varella. 

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