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Por determinação de segurança, qualquer clássico entre os quatro grandes do Estado (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo), só podem contar com a torcida mandante presente no estádio | Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Um pedido recorrente das equipes paulistas durante os clássicos estaduais tem sido o fim da torcida única em São Paulo.
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Por determinação de segurança, qualquer clássico entre os quatro grandes do Estado (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo), só podem contar com a torcida mandante presente no estádio. A ação foi tomada no ano de 2016.
A medida se estende para o dérbi de Campinas, para confronto entre equipes campineiras contra uma das quatro grandes citadas acima, e, agora também para o Come-Fogo, clássico entre Comercial e Botafogo, ambos de Ribeirão Preto.
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A origem vem do dia 3 de abril de 2016, um domingo, em um clássico entre Palmeiras e Corinthians, válido pela 14ª rodada do Campeonato Paulista, no Pacaembu.
Antes da partida em São Miguel Paulista, zona leste da Capital, uma pessoa foi morta durante um confronto entre torcedores palmeirenses e corintianos. Antes e após a partida, dezenas de integrantes de torcidas organizadas foram detidos em meio de brigas.
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No dia seguinte, 4 de abril, o Ministério Público-SP pediu à Federação Paulista de Futebol (FPF) - responsável pelo futebol paulista, que determinasse que clássicos ocorressem somente com a presença de uma única torcida nos estádios paulistas.
Ainda no dia 4, durante a noite, a FPF acatou a decisão, após uma reunião realizada na Secretaria de Segurança Pública, no centro de São Paulo.
Na ideia inicial, os clássicos com torcida única seriam os que envolvessem os clubes Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. A decisão foi anunciada pelo então secretário de segurança pública do estado, Alexandre de Moraes e pelo então promotor do Ministério Público, Paulo Castilho.
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Ainda no domingo, dia do conflito, todos os 57 torcedores identificados e detidos antes e depois do clássico foram soltos após prestar depoimento.
Desde então, nenhum clássico paulista, independentemente de qual tenha sido a competição, recebeu a torcida dos dois clubes dentro do estado de São Paulo.
Mesmo com a medida, os conflitos entre torcedores, mesmo que tenham deixado de existir nos estádios, passaram a ocorrer de formas isoladas fora dele, seja nos arredores dos estádios, estradas de saída do campo ou estações de Metrô.
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Nos anos mais recentes, contudo, as torcidas e os clubes têm proposto um acordo de paz no futebol e pedido que a decisão seja revista, para a liberação das duas torcidas. Eles alegam que a torcida única prejudicam o espetáculo.
Em 2024, a Supercopa do Brasil, batizada de Supercopa Rei, foi disputada entre Palmeiras e São Paulo, em Belo Horizonte. A competição é em jogo único entre o campeão brasileiro e o da Copa do Brasil do ano anterior.
Por ter sido realizada fora do estado de São Paulo, pôde receber a torcida dos dois clubes. Por medida de segurança, a torcida do Palmeiras entrou antes, e a do Tricolor Paulista foi liberada para entrar.
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Após o fim do jogo, a torcida do Palmeiras (vice) foi liberada primeiro e a do São Paulo (campeão) saiu depois. O confronto acabou sem nenhuma confusão e foi elogiada pela mídia, como argumento para o fim da torcida única no Estado de São Paulo.
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