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Descubra o conto de fadas sobre prostituição que levou Sean Baker ao Oscar

Anora mostra a realidade dura de Nova York de forma cômica, em uma montanha-russa de emoções

Gabriela Barbosa

21/02/2025 às 15:34  atualizado em 21/02/2025 às 16:21

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Anora teve seis indicações ao Oscar de 2025

Anora teve seis indicações ao Oscar de 2025 | Divulgação

Indicado a seis categorias no Oscar 2025, Anora é a nova comédia dirigida por Sean Baker. Conhecido por seus filmes que retratam grupos marginalizados, o diretor conseguiu unir prostituição, russos e contos de fadas em uma só obra.

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O filme gira em torno da história de uma prostituta e dançarina de Nova York que se casa com um de seus clientes. O problema começa com a família do noivo, muito poderosa e rica na Rússia, que não aceita essa relação.

Anora, a protagonista, era prostituta em Nova York (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
Anora, a protagonista, era prostituta em Nova York (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
A vida da personagem muda quando ela casa com um de seus clientes, filho de um oligarca russo (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
A vida da personagem muda quando ela casa com um de seus clientes, filho de um oligarca russo (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
Os pais do noivo não aceitam a relação, e o filme toma outras proporções (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
Os pais do noivo não aceitam a relação, e o filme toma outras proporções (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
De maneira cômica, o filme mostra a trajetória sofrida de Anora (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
De maneira cômica, o filme mostra a trajetória sofrida de Anora (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
O final da obra é surpreendente e super aclamado pela crítica (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
O final da obra é surpreendente e super aclamado pela crítica (Fonte:Reprodução/Universal Pictures)
Sean Baker e Mikey Madison, diretor e atriz principal, deram uma entrevista à jornalista brasileira Isabela Boscov (Imagem: Reprodução/Youtube)
Sean Baker e Mikey Madison, diretor e atriz principal, deram uma entrevista à jornalista brasileira Isabela Boscov (Imagem: Reprodução/Youtube)

A partir desse momento, Anora vê seu conto de fadas ir embora e começa a enfrentar muitos desafios. “Levamos o público por uma montanha russa por diferentes tons e, às vezes, gêneros”, afirma Sean Baker, em entrevista à Isabela Boscov.

A comédia ganhou a Palma de Ouro no festival de Cannes, um dos mais importantes do cinema mundial, e é um queridinho para o Oscar deste ano. Na categoria de Melhor Filme, Anora concorre com o brasileiro Ainda Estou Aqui.

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Produção pensada nos mínimos detalhes

O diretor do filme apostou em um longo e profundo processo de pré-produção. Isso serviu para que os atores entendessem seus personagens e conseguissem improvisar em cena, o que enriqueceu a obra.

“O tempo gasto durante a pré-produção fez com que todos nós, quando começamos a filmar, estivéssemos na mesma página”

A protagonista do filme, Mikey Madison, conta que sua experiência na gravação foi diferente de seus outros trabalhos. “Ele [Sean Baker] queria que  eu fizesse parte do processo criativo, o que eu nunca tinha feito antes”, afirma a atriz.

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Segundo Sean, a protagonista foi escolhida com base em seus trabalhos anteriores. Vendo Pânico 5 (2022) e Era Uma Vez em Hollywood (2019), ele percebeu que a atriz sabia gritar, como ele precisava para o filme.

Depois disso, ele passou um ano escrevendo o roteiro pensando nela como a protagonista. “Eu acho que parte disso tem a ver com intuição. Ela mostrou intensidade nos dois papéis e eu, obviamente, precisava disso”, comenta o diretor.

Sucesso na crítica

Anora é o segundo filme com menor orçamento dos concorrentes a Melhor Filme no Oscar, tendo gastado US$ 6 milhões. Apesar do custo relativamente baixo, o filme foi aclamado pela crítica, com 94% de aprovação no  Rotten Tomatoes.

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Essa porcentagem deixa o filme com a segunda maior aprovação entre os indicados, atrás apenas de Ainda Estou Aqui. Os críticos elogiam tanto a atuação brilhante da protagonista, como a direção e produção de Sean Baker.

“O filme é muito engraçado, até que te acerta no estômago com um final belíssimo”, afirma Esther Zuckerman, do The Daily Beast. 

Kevin Maher, do Times, concorda e acrescenta que “justamente quando você pensa que entendeu tudo, Baker te surpreende com uma cena final de uma comovente seriedade.”

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“Apesar de todo o seu encanto, Anora é um filme no qual praticamente todos estão lutando pela sobrevivência, e eles só conseguem ter sucesso quando começam a trabalhar juntos”, escreve Bilge Ebiri pela New York Magazine.

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