Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Local foi formado por imigrantes da Alemanha e Japão | Prefeitura de São Paulo
São Paulo é, definitivamente, a terra dos contrastes. A mais cosmopolita de todas as cidades brasileiras tem, a 50 km dos vistosos edifícios das avenidas, um pedaço de chão marcado pela pergunta dos visitantes: “não parece uma cidade do interior?”. Conheça a seguir os aspectos que fazem deste bairro um dos poucos da Capital que ainda preservam ar de interior com baixo custo de vida.
Continua depois da publicidade
Lá, no extremo sul da capital, ficam os distritos de Parelheiros e Marsilac. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é uma área de 353,5 km², representando quase que 25% dos 1,5 milhão de km² da cidade de São Paulo.
O bairro tem muitas nascentes de água, que fizeram brotar vários pesqueiros e que alimentam as represas Billings e Guarapiranga.
O território de Parelheiros, considerado patrimônio ambiental, é estratégico para a vida da cidade, por sua riqueza em recursos naturais.
Continua depois da publicidade
Abrange uma área de 353,5 Km2, com ocupação urbana de 2,5% e dispersa de 7,7% (Censo Sease 2001). Situado no extremo sul do município, sua divisa está há cerca de 10 km do mar. De um mirante situado no Parque Estadual da Serra do Mar é possível avistar Itanhaém.
A totalidade de seu território está situada em área de proteção aos mananciais e a região compreende remanescentes importantes de Mata Atlântica.
Assim, Parelheiros mantém grande parte de sua mata nativa, como biodiversidade preservada e área de grande produção agrícola, sendo estratégico para a vida da cidade de São Paulo.
Continua depois da publicidade
Isso porque a região equilibra as correntes térmicas com as menores temperaturas e a maior precipitação pluviométrica da cidade. Sua rede hídrica contempla três bacias hidrográficas: Capivari, Guarapiranga e Billings. As duas represas fornecem água para cerca de 25% da população da Região Metropolitana.
Parelheiros recebeu este nome devido às diversas corridas de cavalos (parelhas) entre germânicos e brasílicos. Antes era conhecido como Santa Cruz, porque existia uma cruz no local.
Por determinação e convite do governo imperial, um grupo de 200 imigrantes chegou a São Paulo em 1827. Eram alemães, austríacos e suíços que vinham para o estabelecimento de uma colônia agrícola.
Continua depois da publicidade
Depois de um ano de estudos e discussões sobre o local onde deveria ser instalada a colônia, o governo provincial optou por uma área distante à cerca de 50 km do centro da cidade, que ficou conhecida como Colônia Alemã.
A posse do território começou com a chegada de 94 famílias alemãs em 1829, cujos remanescentes habitam até hoje a região. Esses primeiros imigrantes extraíam e forneciam madeira bruta para serrarias instaladas em Santo Amaro. Lá, essas toras eram transformadas em móveis e apetrechos para a construção civil.
Sem o apoio do governo e enfrentando toda sorte de dificuldades, a colônia entrou em rápida decadência, levando muitos a deixarem a região. Mais de um século depois, durante a Segunda Guerra Mundial, a denominação Colônia Alemã foi substituída por Colônia Paulista, ou, simplesmente, Colônia.
Continua depois da publicidade
Por volta de 1940, a região passou a receber também imigrantes japoneses, que vieram para explorar a agricultura e também ajudaram no desenvolvimento da região, transformando os distritos de Parelheiros e Marsilac na maior área agrícola de São Paulo.
Cortado por estradas sinuosas e estreitas, é pontilhado por sítios e fazendinhas que produzem lenha, hortaliças, flores e plantas ornamentais.
Hoje, a Igreja Messiânica, de origem nipônica, tem seu maior templo fora do Japão: o Solo Sagrado de Guarapiranga, inaugurado em 1995.
Continua depois da publicidade
No distrito de Marsilac, se localiza a estação ferroviária Evangelista de Souza, que marcou a história do Estado de São Paulo, durante a expansão da Estrada de Ferro Sorocabana.
Fazia parte do ramal Mayrink-Santos, projetado para escoar a produção cafeeira do interior ao porto de Santos – que funciona até hoje – e decisivo na quebra do monopólio da companhia concorrente, a Santos-Jundiaí, conhecida como a “Inglesa”.
Em 1957, foi inaugurado o ramal Jurubatuba-Evangelista, desativado em 1991. O que contribuiria muito para o desenvolvimento da região sua utilização para a construção de um pólo turístico, recreativo, cultural e ecológico.
Continua depois da publicidade
Além dos brasileiros de todos os estados, distribuídos em 200 bairros, há duas aldeias indígenas Pyau (Krucutu) e Tenondé Porá (Morro da Saudade), de um subgrupo guarani, com cerca de 1 mil pessoas.
As aldeias estão localizadas na estrada da Barragem e mantém vivas sua língua, cultura, religião. Cada uma conta com escola específica para a educação infantil indígena e o Cci – Centro de Educação e Cultura Indígena.
As crianças passam o dia na escola em contato direto com sua cultura, sob a guarda de suas mães e de monitores guarani. A partir dos 7 anos, os meninos e meninas passam a freqüentar a EE Indígena Guarani Gwyrapepo.
Continua depois da publicidade
De acordo com o portal "Zap Imóiveis", o custo de vida em Parelheiros é baixo, especialmente em comparação com os preços de aluguel e compra de imóveis em São Paulo.
Os moradores do bairro possuem os serviços essenciais, lojas de diferentes segmentos e o convívio com a natureza gastando pouco.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade