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Leila Diniz, símbolo da liberdade feminina | Acervo UH/Folhapress
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A atriz Leila Diniz viveu apenas 27 anos, tempo suficiente para chocar a sociedade durante a ditadura militar por suas posições libertárias e encantar uma geração de mulheres, que via nela um símbolo de poder e liberdade feminina. Veja mais sobre ela abaixo.
A artista morreu em 1972, num acidente de avião, quando tinha apenas 27 anos. Sua imagem, porém, permaneceu forte no imaginário nacional, tanto que foi citada em pelo menos três canções da música popular. Veja quais:
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Leila Diniz (Martinho da Vila e Nei Lopes)
Ai que saudade da beleza democrática
Ai que saudade do sorriso progressista
Ai que saudade de ouvir certas verdades
Que a burguesia sempre pensa mais não diz
Ela era crooner de uma orquestra sistemática
Feita de loucos de poetas e porristas
Era a estátua nacional da liberdade
Ditando a lei do ventre livre no país
Aquelas noites eram feias, eram trágicas
Mais sua luz anunciava o diretriz
Comportamentos mais abertos transparentes
Pra nossa gente ser mais gente e mais feliz
Hoje a saudade escreve os versos neste samba
Que é um dos sambas mais sentidos que eu já fiz
Esta saudade tem um nome
E um sobrenome
Esta saudade é uma mulher
Leila Diniz
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Coqueiro Verde (Erasmo Carlos)
Em frente ao coqueiro verde
Esperei uma eternidade
Já fumei um cigarro e meio
E Narinha não veio
Como diz Leila Diniz
Homem tem que ser durão
Se ela não chegar agora
Não precisa chegar
Pois eu vou me embora
Vou ler meu pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim
Pois eu vou me embora
Vou ler meu pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim
Em frente ao coqueiro verde
Esperei uma eternidade
Já fumei um cigarro e meio
E Narinha não veio
Como diz Leila Diniz
Homem tem que ser durão
Se ela não chegar agora
Não precisa chegar
Pois eu vou me embora
Vou ler meu pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim
Pois eu vou me embora
Vou ler meu pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim
Pois eu vou me embora
Vou ler meu pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim
Pois eu vou me embora
Vou ler meu pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim
Pois eu vou me embora
Vou ler meu pasquim
Se ela chega e não me vê
Sai correndo atrás de mim
Pois eu vou me embora
Vou ler meu pasquim
Conheça Leila Diniz: Símbolo da liberdade feminina que viveu apenas 27 anos
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Todas As Mulheres do Mundo (Rita Lee)
Mães de assassinas, filhas de Maria
Polícias femininas, nazijudias
Gatas gatunas, quengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Garotas de Ipanema, minas de Minas
Loiras, morenas, messalinas
Santas sinistras, ministras malvadas
Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Paquitas de paquete, Xuxas em crise
Macacas de auditório, velhas atrizes
Patroas babacas, empregadas mandonas
Madonnas na cama, Dianas corneadas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Socialites plebéias, rainhas decadentes
Manecas alcéias, enfermeiras doentes
Madrastas malditas, superhomem sapatas
Irmãs La Dulce beaidetificadas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
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