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Umidade do ar em baixa: veja dicas de como encarar o tempo seco

Em momentos de tempo seco e umidade do ar em níveis críticos, confira os procedimentos para manter a hidratação

Raphael Miras

02/09/2024 às 17:33

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Clima de calor em São Paulo

Clima de calor em São Paulo | Paulo Pinto/Agência Brasil

Ultimamente, o Brasil tem lidado com um clima bem complicado: um calor de mais de 30ºC associado à umidade do ar em níveis realmente preocupantes. Essa mistura de calor intenso e ar seco é perigosa, pois pode colocar a saúde respiratória em risco.

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Nesta matéria, a Gazeta explica o que é a baixa umidade do ar, seus impactos e quais são as precauções que você precisa tomar. Confira.

O que é a umidade do ar?

Os índices da umidade relativa do ar em relação à saúde Os índices da umidade relativa do ar em relação à saúde / Foto: Reprodução/NSC TV

A umidade do ar é essencial para o bem-estar humano, influenciando diretamente a nossa saúde. Mas em algumas situações, pode ser prejudicial.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), essa condição meteorológica se refere à quantidade de vapor de água presente na atmosfera em relação ao máximo que poderia existir. A sua mensuração considera também a temperatura vigente. 

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a umidade ideal para o organismo humano esteja entre 40% e 70%. Assim, quando essa taxa cai para menos do que 30%, a situação se torna crítica, como está ocorrendo em várias partes do Brasil.

Efeitos da baixa umidade do ar na saúde

Com a umidade relativa do ar atingindo níveis entre 20% e 30%, e em alguns casos, até abaixo de 20%, os impactos na saúde são evidentes. 

Ao portal Veja Saúde, o médico André Rafael de Souza Rodrigues, integrante do programa Saúde da Gente, explicou os riscos.

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“Ocorre um ressecamento da pele e de todas as mucosas, principalmente do trato respiratório, nariz, boca, laringe e pulmão. Isso acaba provocando inflamações, como laringite, bronquite e dermatites atópicas”, alerta.

“Qualquer pessoa pode ter sintomas, mas quem já tem problemas como asma, rinite e sinusite deve redobrar os cuidados”, afirmou também ao portal o otorrinolaringologista, Alexandre Colombini.

Portanto, a baixa umidade pode ser ainda mais perigosa para quem já enfrenta condições respiratórias crônicas como rinite e asma, por exemplo.

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Alerta de perigo para ondas de calor

Além da baixa umidade, a persistência de um grande sistema de alta pressão sobre o Brasil tem intensificado as ondas de calor. O fenômeno aumenta o estresse térmico no corpo humano. 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de “grande perigo” para a baixa umidade do ar em parte do estado de São Paulo. 

O aviso vale das 13h às 17h desta segunda-feira (2/9) e inclui diversos municípios do interior paulista e regiões da Capital.

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Conforme divulgado pelo site Climatempo, uma massa de ar quente e seco começa a cobrir o País no decorrer desta primeira semana de setembro.

Medidas Preventivas

Diante dessa situação alarmante, é crucial adotar medidas preventivas para mitigar os efeitos da baixa umidade e do calor intenso.  

Em entrevista à Gazeta, o médico otorrinolaringologista Domênico Seabra, recomendou evitar exercícios ao ar livre durante as horas mais quentes do dia.

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Além disso, o profissional afirma ser importante umidificar ambientes internos, consumir água em abundância e utilizar soro fisiológico para lubrificar olhos e narinas. 

De acordo com outros especialistas, em situações de umidade abaixo de 20%, deve-se também evitar aglomerações em espaços fechados e manter ambientes internos úmidos.

Por fim, é importante redobrar os cuidados com ambientes onde vivem crianças e idosos, uma vez que este público costuma ser mais vulnerável a doenças respiratórias.

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