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Como prevenir quedas de idosos em áreas de risco: dicas essenciais para a segurança

Quedas de idosos são as lesões não intencionais mais frequentes nos EUA e é a terceira causa de morte acidental no Brasil

Bruno Hoffmann

04/11/2024 às 15:46  atualizado em 04/11/2024 às 19:05

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Geriatra dá dicas de como evitar quedas de idosos em áreas molhadas

Geriatra dá dicas de como evitar quedas de idosos em áreas molhadas | Freepik

O período de feriados e férias requer ainda mais atenção aos idosos, principalmente por quedas a beira de piscinas e em praias, por causa dos desníveis e do piso molhado. Segundo uma pesquisa de 2018 revisada em 2020, quedas acidentais acometem cerca de 30% dos idosos acima de 60 anos e de 40 a 50% dos idosos mais velhos (acima de 80 a 85 anos).

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Além disso, as quedas são a principal causa de lesões, fatais ou não, nesses grupos, com destaque para os longevos.

Quedas são a terceira maior causa de mortes de idosos no Brasil

“São as lesões não intencionais mais frequentes nos Estados Unidos, sendo a primeira causa de morte acidental nesse país e a terceira no Brasil, onde sua prevalência variou entre 28,1 e 25,1% de 2011 até a atualidade 2020.

Ou seja, 1 em cada 3 idosos acima de 60 anos e 1 em cada 2 idosos acima de 80 anos sofrem queda no Brasil, tornando-se um problema de saúde pública nessa população”, explica geriatra Emilio Moriguchi

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Segundo dados do DataSus, do Ministério da Saúde, nos primeiros quatro meses de 2022 foram registrados 3.178 casos de internações de idosos por quedas em casa - um aumento de 17% se comparado com o mesmo período em 2021.

Quedas prejudicam saúde mental da vítima

De acordo com o especialista, as quedas também afetam o lado psicológico do idoso, uma vez que causam perda de autoconfiança, o que prejudica a autoestima.

De acordo com Gilson Esteves, CEO da Tecnosenior (empresa que desenvolveu uma série de aparelhos móveis conectados a uma central de emergência para dar assistência a idosos em caso de acidentes ou quedas), é normal que as pessoas mais velhas achem que não precisam de ajuda.

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“Até 2050, o número de pessoas com 60 anos ou mais aumentará no mundo de 900 milhões para 2 bilhões. Com o avanço da medicina, as pessoas vivem mais, e por consequência, surgem novas necessidades de cuidados e atenção”, explica o empresário.

Prevenção e cuidados

Para o geriatra Emilio Moriguchi, a prevenção de quedas ao idoso deve considerar a manutenção da sua funcionalidade. Ou seja, de garantir sua independência, por meio da manutenção da vida ativa e com atividade física regular.

É preciso trabalhar o equilíbrio e a manutenção da massa muscular para que a queda não ocorra.

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Entre as dicas do especialista em relação ao ambiente estão:

  • Fazer exercícios físicos regularmente para o fortalecimento muscular e para o equilíbrio;
  • Manter o ambiente plano e livre de barreiras;
  • Tomar cuidado com desníveis;
  • Ter atenção com tapetes e carpetes soltos;
  • Instalar corrimões nos locais com risco de quedas;
  • Instalar piso antiderrapante;
  • Manter ambientes iluminados a qualquer hora ou com sensor de movimento para acender a luz quando houver indícios de queda;

Em caso de queda, deve-se identificar a causa da queda para tomar medidas que evite que o acidente ocorra novamente.

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