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Cidade metrópole no interior de São Paulo tem fazendas históricas para visitação

Locais dão a sensação de viver nos séculos 19 e 20, no auge do ciclo do café

Adriano Assis

08/11/2024 às 16:59  atualizado em 08/11/2024 às 17:08

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Fazendas chamam a atenção pela preservação arquitetônica e de mobiliários

Fazendas chamam a atenção pela preservação arquitetônica e de mobiliários | Divulgação

Imagina você estar na maior metrópole fora de capital do Brasil, não sair dela e em menos de 20 km estar diante de uma fazenda histórica, de mais de um século, que preserva a arquitetura, decoração, mobiliário da época de ouro do café

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São três fazendas que te transportam para o século 19 e início do século 20 a menos de 30 minutos de carro, oferecendo uma experiência que mescla um mergulho histórico com o contato e cuidado com a natureza.

Tudo isso sem sair de Campinas, cidade marcada por forte desenvolvimento e industrialização ao mesmo tempo em que preserva seu passado, como suas estações de Maria Fumaça.

Fazenda Tozan

Nossa primeira parada é na Fazenda Tozan, precursora do grupo Tozan do Brasil – um dos mais importantes grupos japoneses instalados no Brasil. Sua história começa em 1927, quando a família Iwasaki, fundadora do grupo Mitsubishi, compra as terras.

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Desde o início do século passado produz café. Mas, hoje, é também um roteiro de turismo histórico. Nela, estão preservados arquitetura, mobiliário e objetos de época que ajudam a contar a história do café e do Brasil.

A fazenda fica à beira do km 121,5 da rodovia Gov. Dr. Adhemar Pereira de Barros (SP-340), caminho para Jaguariúna, a 16 km do centro de Campinas.

É palco de atividades escolares e ensaios fotográficos de noivos, mas há também dois roteiros culturais para turistas: piquenique e pôr do sol. Os dois duram cerca de 3h, com um guia apresentando o cafezal, a casa sede, o terreiro de secagem do café, a antiga senzala e o mirante.

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A diferença é que, no primeiro, você faz um piquenique embaixo dos jatobás da fazenda. Já no segundo, você confere o pôr do sol.

Os passeios precisam de, no mínimo, dez pessoas para acontecer. As duas opções custam R$ 143 por pessoa, para maiores de 11 anos, R$ 99 para crianças entre cinco e dez anos, e R$ 35 para crianças entre dois e quatro anos. Bebês não pagam.

Fazenda Santa Maria 

No distrito rural de Joaquim Egídio, a 15 km do centro de Campinas, entre as rodovias que levam a Morungaba (rodovia José Bonifácio Coutinho Nogueira, SP-081) e Itatiba (rodovia Dom Pedro I, SP-065), se chega à Fazenda Santa Maria.

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Esta é ainda mais velha. Foi fundada em 1830, também para a produção de café. Hoje, produz licor de jabuticaba e oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer o processo de produção da bebida. 

Seu rico conjunto arquitetônico é composto pela casa sede, capela e diversas instalações, que se encontram em ótimo estado de conservação.

A fazenda oferece a opção de hospedagem. São sete opções de quartos, que podem abrigar até 15 hóspedes por vez, que vão dormir como se estivessem no século 19. A diária pode custar até R$ 3 mil.

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Fazenda do Lapa 

Também no distrito de Joaquim Egídio, conhecido por suas trilhas de cicloturismo, está a Fazenda do Lapa.

Como não poderia deixar de ser, a sua história está ligada ao ciclo de café campineiro. Mas o local, hoje, não produz mais café. A Fazenda do Lapa está focada em agroflorestas, sistemas agroecológicos e educação ambiental, além de projetos de reflorestamento.

A casa colonial da Fazenda está disponível para hospedagem. São dois quartos, que abrigam até seis pessoas. A diária custa R$ 390 e além do trabalho agroflorestal, você conhece belezas naturais, trilhas e construções centenárias, que nos remetem ao século 19.

A fazenda se prepara para, em breve, oferecer trilhas e passeios prontos para as famílias aproveitarem o fim de semana. No momento, os passeios são realizados em parcerias, como o Brincando na Fazenda, e a visita histórica, do projeto Revisitando o Brasil.

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