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O estado de São Paulo possui 49 ciclorroteiros | Pexels por pixabay
Explorar a diversidade de São Paulo pedalando é uma experiência que une aventura, cultura e contato com a natureza. Com cada vez mais adeptos, o estado oferece uma variedade de rotas de cicloturismo que prometem satisfazer tanto os novatos quanto os experientes.
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As rotas vão desde percursos suaves em meio a vinhedos e frutíferas paisagens até desafios mais intensos que atravessam serras e parques naturais.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) do Governo do Estado de São Paulo, há 49 ciclorroteiros em terras paulistas. A seguir, confira algumas opções para quem está começando no mundo das cicloviagens e para quem já tem mais experiência.
Segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas, o Circuito das Frutas é ideal para quem está começando no cicloturismo, podendo ser concluído em dois dias.
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O circuito é formado por dez municípios, que se destacam pela produção de frutas, como uva, morango, pêssego e figo, vindo daí a origem do nome da rota.
As cidades que fazem parte do roteiro são: Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo.
Dentre os atrativos da rota, além das paisagens, estão as experiências de turismo rural, como visitas às propriedades agrícolas, alambiques e, dependendo da época do ano, a participação nas festas regionais.
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O Caminho da Fé é uma das principais rotas de cicloturismo do Brasil. Com cerca de 2,5 mil quilômetros, o circuito possui vários ramais, sendo o principal no estado de São Paulo, de Águas da Prata até Aparecida.
Ao todo, o Caminho da Fé é composto por 70 cidades, incluindo os estados de São Paulo e Minas Gerais. A
lgumas dessas cidades, são conhecidos polos turísticos, como é o caso de Campos do Jordão, famosa por ser um destino de inverno e Ibitinga, conhecida como a Capital Nacional do Bordado.
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O destino final, Aparecida, possui a maior Igreja Mariana do mundo, o Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, com capacidade para acolher entre 30 mil e 45 mil pessoas.
O Circuito dos Cânions Paulista tem 380 quilômetros de extensão e abrange sete cidades: Itapeva, Ribeirão Branco, Nova Campina, Bom Sucesso de Itararé, Itararé, Taquarivaí e Itaberá.
Com uma rota circular, o viajante pode apreciar paisagens diversas, que incluem comunidades rurais, plantações e serras.
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Dentre os principais atrativos da rota está a Cachoeira dos Moleques, que fica em Bom Sucesso e é próxima ao Morro do Cristal, com 1345 metros de altitude. Vale ainda visitar o Mirante da Estrada, em Nova Campina.
Turismo de aventura, de contemplação e observação de aves também são opções de experiências para quem pedala pela região.
Uma das mais novas ciclorrotas do estado de São Paulo, lançada em outubro de 2023, o Circuito Mata Atlântica tem cerca de 350 quilômetros e abrange as cidades de Cotia, Embu das Artes, Embu Guaçu, Ibiúna, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
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No caminho, os ciclistas passam por diversos parques municipais e estaduais, áreas de mananciais, cachoeiras, nascentes de rios e bosques de mata nativa, podendo ainda desfrutar de atrações culturais e turísticas, como o templo budista Zu Lai, o maior da América Latina, em Cotia, e a Vila Viking, um museu da cultura nórdica localizado em Juquitiba.
Vale ainda conhecer a produção local de alimentos, a exemplo do cultivo de shimeji e a produção de geleias.
A Rota da Luz tem cerca de 201 quilômetros, iniciando em Mogi das Cruzes e terminando em Aparecida. No caminho, os ciclistas ainda passam pelas cidades de Guararema, Santa Branca, Paraibuna, Redenção da Serra, Taubaté, Roseira e Pindamonhangaba.
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O trajeto pode ser feito em dois dias de pedalada, nos quais os viajantes podem apreciar a natureza e praticar o turismo de contemplação.
Vale destacar que o circuito é muito utilizado por peregrinos para alcançar a cidade de Aparecida. Contudo, no site oficial da rota, os organizadores deixam claro que o circuito é laico e todos são bem-vindos.
Para quem se animou e deseja fazer turismo sobre uma bicicleta, Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike - Associação Brasileira do setor de Bicicletas, lembra que é preciso começar aos poucos.
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“Primeiro, a pessoa deve identificar o seu grau de aptidão física, se está com bom condicionamento físico, pois é muito desgastante se aventurar em uma rota sem estar acostumado. Para quem está começando, é interessante fazer viagens curtas, com uma pernoite, e depois, conforme acumula experiências, ir aumentando as distâncias das viagens”, orienta.
É importante ainda revisar a bicicleta e ter os equipamentos adequados, antes de se aventurar por aí. Fique de olho em itens de desgaste como pneus, pastilhas de freio e peças da transmissão.
Outro detalhe importante é saber como carregar suas coisas. A preferência é por bolsas, malas, alforjes e suportes de bagagem para a bike. Segundo especialistas, viajar com uma mochila nas costas não é uma boa ideia, principalmente se ela estiver pesada.
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Por fim, também é fundamental ter ferramentas para toda a bike e sobressalentes para emergências, como câmaras de ar reserva, elos de corrente, remendos e bomba para encher pneus.
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