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O magnésio é um mineral que pode ser encontrado em diversas fontes alimentares | Jcomp / Freepik
É comum que as pessoas se preocupem em repor o ferro, a vitamina D, o cálcio. Mas a falta de magnésio também pode trazer consequências negativas para a saúde. Dessa forma, para contornar o problema, é preciso prestar atenção aos sinais.
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Segundo a nutricionista Carolina Belli, coordenadora acadêmica e do curso de Nutrição da Estácio, cãibras, espasmos musculares, fadiga, fraqueza, falta de energia, alterações de humor e alterações no sono são alguns dos sinais da deficiência de magnésio no organismo.
Em casos mais graves, a baixa incidência de magnésio no corpo pode ainda resultar em palpitações cardíacas, arritmias e até levar a convulsões.
“A deficiência de magnésio também impacta a saúde óssea, aumentando o risco de osteoporose e fraturas, pois ele é importante para a absorção de cálcio”, diz Carolina.
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A nutricionista lembra ainda que outro efeito preocupante é a resistência à insulina, que pode aumentar o risco de diabetes tipo 2.
O magnésio é o quarto mineral mais abundante do corpo humano, atrás do cálcio, do sódio e do potássio. Ele é um elemento importante em diversas funções do organismo, incluindo a regulação de neurotransmissores, metabolismo de nutrientes e síntese de DNA e RNA.
Dentre os benefícios da presença do mineral, pode-se mencionar a função muscular, visto que ele ajuda na contração e relaxamento dos músculos; e a produção de energia, pois é necessário para a formação do ATP, a principal fonte de energia das células.
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A deficiência de magnésio pode ser causada por vários fatores, desde hábitos e dieta inadequada até condições específicas de saúde, como doenças gastrointestinais (a exemplo da doença celíaca) e problemas renais.
“Uma dieta inadequada, que não inclui alimentos ricos em magnésio, é uma das principais causas, especialmente em dietas restritivas ou que priorizam alimentos processados”, explica Carolina.
O uso de alguns medicamentos, como diuréticos e inibidores da bomba de prótons, também pode levar à falta de magnésio, pois eles podem aumentar a excreção do mineral, ou interferir na sua absorção.
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Outras causas estão relacionadas ao estresse crônico e à falta de sono.
O magnésio é um mineral que pode ser encontrado em diversas fontes alimentares. Segundo a nutricionista, as sementes, como as de abóbora e girassol, são as melhores opções.
As nozes, incluindo amêndoas e castanhas de caju, também são excelentes fontes. “Elas proporcionam não apenas esse mineral, mas também gorduras saudáveis”, diz Carolina.
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Os grãos integrais, como aveia, quinoa e arroz integral, são outra forma eficaz de aumentar a ingestão de magnésio; bem como feijões, lentilhas, grão-de-bico, espinafre e couve. Algumas variedades de peixes, a exemplo do salmão, também contribuem para a ingestão do mineral.
Outro alimento que merece destaque é o chocolate amargo, que, contém uma quantidade considerável de magnésio. Entre as frutas, o abacate é uma boa fonte de magnésio.
Se a falta de magnésio é prejudicial à saúde do organismo, o excesso também não faz bem, podendo provocar diarreia, náuseas, cólicas abdominais, além de fraqueza muscular e fadiga.
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“Essa condição, é conhecida como hipermagnesemia. Geralmente, ocorre em pessoas com problemas renais, que têm dificuldade em excretar o mineral”, explica a nutricionista.
Em casos mais graves, o excesso de magnésio pode levar a arritmias cardíacas, baixar a pressão arterial e até provocar paradas cardíacas, já que o mineral desempenha um papel importante na condução elétrica do coração.
Assim, para evitar tanto a falta, como o excesso, o ideal é manter uma dieta balanceada e buscar orientação profissional.
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