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Botulismo pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória e se manifesta geralmente em um período de 24 horas | Pixabay/Pexels
Uma jovem, identificada como Claudia de Albuquerque, de 23 anos, foi diagnosticada com doença rara que paralisa os movimentos após ir fazer o intercâmbio em Aspen, no Colorado. No dia 17 de fevereiro, ela começou a sentir tontura, visão dupla e falta de ar.
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Menos de 24 horas depois a jovem estava com todos os músculos do corpo paralisados e respirando apenas por aparelhos. Os médicos demoraram para conseguir dar um diagnóstico, mas ele foi descoberto: Claudia está infectada com botulismo.
Veja abaixo o que é botulismo e como tratar a doença.
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O botulismo é uma doença neuroparalítica grave, rara e não contagiosa, causada pela ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum (C botulinum).
O agente etiológico entra no organismo por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados que não têm produção e ou conservação adequada.
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Sua percepção é de até 24 horas para que as ações de vigilância sejam realizadas em tempo de prevenir outros casos. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.
Ao fazer uma conserva, a bactéria que pode estar no alimento é exposta a altas temperaturas e, nesse caso, solta esporos muito resistentes para se proteger. Esses esporos são tóxicos e provocam a doença quando ingeridos.
Conservas vegetais em geral podem estar contaminadas com a toxina, como as de palmito, picles e pequi, além de salsichas e presuntos artesanais.
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Ao comprar alimentos, o consumidor deve estar atento a alguns detalhes:
A doença tem quatro variações: botulismo alimentar, botulismo intestinal, botulismo por ferimentos e botulismo infantil.
Ocorre por consumo de toxinas presentes em alimentos contaminados e que foram produzidos ou conservados de maneira inadequada.
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Os alimentos mais comumente envolvidos são:
O período de incubação (entre o consumo e o início dos sinais e sintomas) pode variar de 2 horas a 10 dias, com média de 12 a 36 horas. Quanto maior a concentração de toxina no alimento ingerido, menor o período de incubação.
Neste tipo de botulismo, os esporos contidos em alimentos contaminados, se tornam viáveis, se fixam e multiplicam no intestino. Lá, a produção e absorção de toxina ocorrem.
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Em adultos são externados alguns fatores de risco, como cirurgias intestinais, Doença de Crohn e ou uso de antibióticos por tempo prolongado, que levaria à alteração da microbiota intestinal.
Não é possível saber o período de incubação deste tipo da doença visto que é impossível saber o momento da ingestão dos esporos.
Este é o tipo mais raro. O botulismo por ferimentos é causado pela contaminação de ferimentos com C. botulinum.
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Os esporos tem sua porta de entrada principalmente pelas úlceras crônicas com tecido necrótico, fissuras, esmagamento de membros, ferimentos em áreas profundas mal vascularizadas ou, até aqueles produzidos por agulhas em usuários de drogas injetáveis e lesões nasais ou sinusais, em usuários de drogas inalatórias.
O período de incubação pode variar de 4 a 21 dias, com média de 7 dias.
Este tipo de botulismo é mais frequente em crianças com idade entre 3 e 26 semanas, sendo uma forma de ocorrência intestinal com uma das principais causas sendo o consumo de mel de abelha nas primeiras semanas de vida.
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Os casos de botulismo infantil têm sido notificados na Ásia, Austrália, Europa, América do Norte e América do Sul. A incidência e a distribuição real não são precisas porque os profissionais de saúde, em poucas ocasiões, suspeitam de botulismo.
Esta doença pode ser responsável por 5% dos casos de morte súbita em lactentes.
Os sintomas da doença variam entre os mais leves aos mais graves, podendo aparecer de três a 30 dias após a contaminação do paciente. Alguns dos principais sinais da doença são:
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Caso algúem apresente um ou mais sintomas de botulismo, é recomendado ligar para a emergência ou ir direto para um pronto socorro o mais rápido possível.
O diagnóstico e tratamento devem ser feitos quanto antes a pessoa for capaz, para que asssim ambos possuam um melhor efeito.
Para o diagnóstico da doença são feitos exames físicos, de sangue e fezes, análises dos sintomas e eliminação de possíveis casos de meningite ou derrame.
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O tratamento é feito através de cuidados e intervenções básicas para reduzir o impacto dos sintomas e lentamente melhorar o quadro do paciente.
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