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6 dicas preciosas para cuidar da saúde dos pets no verão

Passeios, pelagem e hidratação são pontos que devem ter os cuidados redobrados para manter a saúde e o bem-estar dos cães no calor

Gladys Magalhães

02/01/2025 às 17:00  atualizado em 03/01/2025 às 13:56

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Durante o verão, os cachorros ficam mais vulneráveis a problemas que afetam a saúde e o bem-estar dos animais

Durante o verão, os cachorros ficam mais vulneráveis a problemas que afetam a saúde e o bem-estar dos animais | chandlervid85/Freepik

Os tutores devem redobrar os cuidados com os cães no calor, se quiserem aproveitar com segurança os dias ensolarados ao lado dos pets.

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Segundo especialistas, durante o verão, os cachorros ficam mais vulneráveis aos ectoparasitas, como pulgas e carrapatos, e podem ter episódios graves de desidratação, queimaduras, entre outros problemas que afetam a saúde e o bem-estar dos animais.

A seguir, confira dicas preciosas para manter os pets saudáveis nos dias mais quentes do ano.

Como cuidar dos pets no calor

Mantenha o pet sempre hidratado - Foto: Doug Brown/Pexels
Mantenha o pet sempre hidratado - Foto: Doug Brown/Pexels
Proteja o pet contra os raios solares, usando protetor solar específico para cães - Foto: Freepik
Proteja o pet contra os raios solares, usando protetor solar específico para cães - Foto: Freepik
Prefira passear em horários mais frescos - Foto: RDNE Stock project/Pexels
Prefira passear em horários mais frescos - Foto: RDNE Stock project/Pexels
Previna a hipertermia nos cães - Foto: Freepik
Previna a hipertermia nos cães - Foto: Freepik
Mantenha antiparasitários e consultas veterinárias em dia - Foto: Freepik
Mantenha antiparasitários e consultas veterinárias em dia - Foto: Freepik
Cuidado com os cães no mar e na piscina - Foto: Freepik
Cuidado com os cães no mar e na piscina - Foto: Freepik

1. Mantenha o pet sempre hidratado

De acordo com a médica-veterinária Dorie Zattoni, da Brasilian Pet Foods, a hidratação é um dos pontos mais críticos para o bem-estar dos animais no verão. Assim, é essencial garantir que eles tenham acesso constante a água fresca e limpa.

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“Para tornar a hidratação mais atrativa, os tutores podem oferecer petiscos refrescantes, como cubos de caldo sem sal ou frutas adequadas para o consumo animal”, aconselha Dorie.

2. Proteja o pet contra os raios solares

Não são apenas os humanos que precisam de proteção contra os raios solares, os cães, especialmente os de pelagem clara, curta, ou com pele sensível, também precisam. Mas, nada de passar protetor solar humano nos pets, pois o produto pode ser tóxico para eles.

“O uso de protetor solar específico para pets nas áreas mais expostas, como focinho, orelhas e barriga, é altamente recomendado, sobretudo nos dias mais quentes”, alerta a profissional.

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3. Adapte os horários dos passeios

Os passeios fazem parte da rotina e ajudam a manter o bem-estar animal. Porém, no verão, eles precisam acontecer em horários mais frescos para não prejudicar o pet.

Para ter ideia, segundo a American Veterinary Medical Association (AVMA), o asfalto pode atingir temperaturas superiores a 60°C em dias de sol forte, o que pode causar queimaduras nas patas dos cães.

“As patas dos cães não são só um ponto de apoio. Elas têm um papel de proteção e, quando ficam ressecadas ou rachadas, deixam o animal mais vulnerável a problemas como infecções ou dor ao caminhar”, explica Gilberto Novaes, fundador e CEO da Furest Pet, empresa especializada em bem-estar animal.

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Caminhar em locais sombreados e em horários mais frescos, como o início da manhã, ou o fim da tarde, é uma das maneiras de prevenir queimaduras nos coxins (as famosas “almofadinhas” das patas dos cães).

Vale ainda testar a temperatura do solo antes de sair de casa, aplicar um hidratante específico para as patas após o passeio, além de nunca sair de casa sem levar água para o pet.

“Ficar de olho nas patas dos cães ajuda a evitar problemas maiores. Se elas estiverem ásperas, com rachaduras ou com o animal apresentando desconforto para andar, pode ser um sinal de ressecamento ou até de lesão mais séria”, diz Gilberto.

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4. Cuidado com a hipertermia

No verão, os tutores devem ter atenção redobrada com a intermação, ou hipertermia, que é caracterizada por um aumento excessivo da temperatura corporal do pet, podendo ultrapassar os 40°C.

Entre os principais sintomas da intermação estão o batimento cardíaco acelerado, cansaço, fraqueza, indisposição, inquietude, hipersalivação e respiração mais ofegante que o normal.

Em casos mais graves, os animais podem apresentar vômitos, urina com coloração mais escura, edema pulmonar, parada cardíaca e até coma e morte, segundo informa a veterinária Mariana Cappellanes Flocke, consultora técnica sênior de Pet Health da Elanco Saúde Animal.

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“Os cães têm glândulas sudoríparas nas patas, mas elas pouco auxiliam a regular a temperatura. Eles dissipam o calor pela respiração, ficando ofegantes, mas isso pode não ser o suficiente para controlar o superaquecimento e baixar a temperatura'', explica Mariana.

Para prevenir situações de hipertermia nos pets, a veterinária dá as seguintes dicas:

  • Mantenha os pets sempre hidratados, com água fresca disponível;
  • Evite passeios nos horários mais quentes do dia;
  • Garanta sombra e ventilação nos ambientes onde eles ficam;
  • Ao viajar, use caixas de transporte seguras e confortáveis e faça paradas regulares para hidratação e alívio.

5. Antiparasitários e consultas veterinárias devem estar em dia

O verão é uma época propícia para a proliferação de parasitas, como pulgas, carrapatos e mosquitos transmissores de doenças, a exemplo da leishmaniose visceral canina que é endêmica em 76 países, com cerca de 90% dos casos na América Latina ocorrendo no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

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Para prevenir a doença, o indicado é a adoção de estratégias que reduzam a exposição ao mosquito, tais como usar antiparasitários específicos, fazer assepsia do local onde habita o animal e a família, ou para onde a família passará suas férias.

Vale ainda usar inseticidas específicos, recomendados por médicos e veterinários, nas paredes dos domicílios e nas casinhas dos pets para locais onde há alta incidência de casos.

Outra medida importante a fim de evitar pulgas e carrapatos, é o uso de antiparasitários adequados, bem como manter atualizadas a carteira de vacinação do pet e as consultas veterinárias.

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6. Cuidado com os cães no mar e na piscina

Ao contrário do que muitos imaginam, nem todos os cães sabem nadar. Dessa forma, evite deixar os pets sozinhos perto de piscinas e não force a entrada deles na água.

Segundo veterinários, é importante fazer uma introdução gradual do animal em praias e piscinas, além de verificar se a presença deles é permitida no local.

Vale ainda tomar cuidado para não entrar água no ouvido do animal e os tutores devem fazer a higienização adequada do pet após a diversão no mar ou na piscina, visto que o cloro e a água salgada podem causar alergias nos pets.

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