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Além das viroses respiratórias, no outono também há um aumento de quadros como rinite alérgica | Freepik
O outono marca a transição entre o verão quente e úmido e o inverno mais frio, criando condições favoráveis para o aumento de doenças respiratórias. Contudo, com algumas atitudes simples é possível manter a saúde em dia durante a estação.
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"As doenças respiratórias são um grande desafio nesta época do ano, pois a combinação de ar seco, variações de temperatura e maior circulação de vírus impacta diretamente a saúde da população”, explica o otorrinolaringologista Leonardo Haddad.
Ainda segundo Leonardo, que é presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), crianças e idosos costumam ser os mais afetados, especialmente por doenças como a síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Além das viroses respiratórias, que causam sintomas como congestão nasal, tosse, dor de cabeça e febre, no outono também há um aumento de quadros como rinite alérgica e rinossinusite, faringoamigdalite, otite média aguda, além de bronquite e pneumonia.
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Para prevenir algumas das doenças mais comuns do outono, o médico dá as seguintes dicas:
Beber bastante água ajuda a manter as vias respiratórias protegidas e evitar irritações.
Engana-se quem pensa que apenas bebês e crianças pequenas devem lavar o nariz frequentemente. O uso de soro fisiológico ajuda a limpar as vias respiratórias, reduzindo o acúmulo de partículas irritantes e prevenindo infecções.
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Sempre que possível, mantenha janelas abertas para a circulação do ar.
A higiene adequada reduz a transmissão de vírus e bactérias.
De acordo com Leonardo, uma dieta equilibrada fortalece o sistema imunológico.
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Bacias de água e umidificadores de ar ajudam a minimizar os efeitos do ar seco dentro de casa.
O tratamento inicial, geralmente, envolve o uso de analgésicos e antitérmicos comuns, mas, dependendo da duração e gravidade dos sintomas, é essencial procurar um especialista para avaliar a necessidade de intervenção específica.
O presidente da ABORL-CCF alerta que antibióticos devem ser usados apenas para infecções bacterianas diagnosticadas, pois não têm eficácia contra o vírus e podem causar mais prejuízos do que benefícios quando utilizados de forma indiscriminada.
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Ele também alerta para o uso frequente de corticoides orais no tratamento de sintomas das vias respiratórias, visto que a prática pode trazer consequências à saúde de crianças e adultos.
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