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5 hábitos que você deve adotar agora para prevenir a demência

Estima-se que mais de 5 milhões de brasileiros irão conviver com algum tipo de demência em 2050. Para reverter esse quadro é preciso adotar hábitos saudáveis desde já

Gladys Magalhães

18/10/2024 às 18:30

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Até 2050, a projeção é que 5,6 milhões de brasileiros sejam diagnosticados com demência

Até 2050, a projeção é que 5,6 milhões de brasileiros sejam diagnosticados com demência | Freepik

O brasileiro está vivendo mais. Se por um lado, o aumento da expectativa de vida é algo para comemorar, por outro, ele traz alguns desafios, como o número maior de pessoas vivendo com demência.

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Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde em setembro, cerca de 8,5% da população brasileira com mais de 60 anos convive com algum tipo de demência, o que equivale a aproximadamente 2,71 milhões de pessoas.

Até 2050, a projeção é que 5,6 milhões de brasileiros sejam diagnosticados com a doença. Para atenuar os riscos, é preciso mudanças no estilo de vida agora.

Como prevenir a demência

Para prevenir a demência é essencial manter o cérebro sempre ativo, dizem especialistas - Foto: Freepik
Para prevenir a demência é essencial manter o cérebro sempre ativo, dizem especialistas - Foto: Freepik
A amizade té importante para reduzir os riscos de demência - Foto: Rawpixel.com / Freepik
A amizade té importante para reduzir os riscos de demência - Foto: Rawpixel.com / Freepik
A prática de exercícios é um fator de proteção para o cérebro - Foto: Rawpixel.com / Freepik
A prática de exercícios é um fator de proteção para o cérebro - Foto: Rawpixel.com / Freepik

Para diminuir os riscos de desenvolver demência no futuro, médicos e especialistas são unânimes em acentuar a adoção de um estilo de vida saudável. Neste sentido, vale adotar os seguintes hábitos:

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1. Mantenha alimentação e sono saudáveis

Ter uma boa noite de sono é essencial para uma vida saudável. Segundo especialistas, adultos devem dormir entre 7 e 9 horas por noite. A alimentação é outro ponto importante para prevenir a demência e a saúde mental, em geral.  

“Dietas balanceadas ajudam na prevenção e recuperação de transtornos mentais. Elas não só otimizam as funções cerebrais, mas também afetam aspectos importantes como memória, disposição e o controle das emoções, elementos essenciais para a qualidade de vida", explica o nutricionista Brian Sumner, da clínica Atma Soma.

2. Gerencie as situações de estresse, ansiedade e medo

Aprender a impor limites, reservar um momento para o autocuidado e praticar atividades ligadas ao relaxamento são algumas maneiras de lidar com o estresse do dia a dia.

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É importante ainda buscar ajuda especializada para lidar com a ansiedade, por exemplo, visto que há estudos que sugerem maior risco de desenvolver demência por quem sofre do problema.

3. Estimule o cérebro

Para prevenir a demência é essencial manter o cérebro sempre ativo. Segundo o médico-psiquiatra Pércio de Deus, do hospital Nossa Senhora de Fátima, vale ler com frequência, aprender novos idiomas e assuntos e até mesmo aprender a tocar um instrumento musical.

“A música e a prática de instrumentos musicais são grandes aliados. O grande cantor Tonny Bennett (1926 – 2023) já estava em alguma fase da demência, mas há relatos de que era só começar a música e ele a cantava imediatamente”, comenta.

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4. Mantenha relações sociais e familiares saudáveis

Ter amigos é importante em todas as fases da vida, mas com o passar dos anos, as relações sociais se tornam ainda mais imprescindíveis.

"A interação social regular estimula a produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, conhecidos por promoverem sensações de prazer e bem-estar”, explica Aline Sabino, psiquiatra na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Aline lembra ainda que a amizade também oferece um sistema de apoio vital em momentos de estresse e adversidade.

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5. Faça exercícios físicos regularmente

Segundo especialistas, a prática de exercícios deve ocorrer diariamente, visto que além de trazer benefícios para a saúde do corpo, eles também são um fator de proteção para o cérebro.

“É importante conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com alguns pontos importantes como atividade física, alimentação, consumo de álcool, poluição e doenças como depressão, que podem influenciar no desenvolvimento da doença”, orienta a médica endocrinologista Alessandra Rascovski, presidente do Instituto Rascovski e diretora médica da clínica Atma Soma.

De acordo com Alessandra, se tais cuidados forem colocados em prática é possível reverter 40% dos casos de demência no mundo e 48% no Brasil.

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O que é demência

Ao contrário do que muita gente pensa, demência não é sinônimo de Alzheimer. O Alzheimer é, na verdade, um dos tipos da doença, que pode ter várias apresentações, algumas com evolução mais leve, ou lenta, e outras mais agressivas.

“A demência pode ser definida como um conjunto de sintomas que afetam o cérebro, resultando em problemas de memória, raciocínio, comportamento, linguagem, motricidade, entre outros”, explica Pércio, em entrevista à Gazeta.

Além do Alzheimer, o médico destaca a demência vascular (envelhecimento das artérias cerebrais), a demência frontotemporal (que promove perda progressiva de neurônios) e a demência dos corpos de Lewy (formação de substâncias nocivas ao cérebro).

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Doença de Parkinson e doença de Huntington também são tipos de demência.

As causas e os primeiros sinais de demência

A demência não tem um causador único, há várias doenças e fatores de risco relacionados, como a idade avançada, histórico familiar, doenças cardiovasculares, diabete, uso de cigarro, incluindo o cigarro eletrônico, e a falta de exercícios físicos.

No que diz respeito aos primeiros sinais de demência, Pércio relata os seguintes:

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  • Dificuldade em lembrar fatos recentes ou até mesmo antigos;
  • Dificuldade em atenção e concentração;
  • Dificuldade de raciocínio;
  • Esquecimento de palavras e de pessoas;
  • Falta de orientação, como se perder com frequência;
  • Maior dificuldade em fazer tarefas do dia a dia.

Pércio lembra que familiares e amigos devem prestar atenção a tais comportamentos, visto que o tratamento precoce pode resultar em melhor qualidade de vida.

“Diagnosticadas no início, a evolução destes quadros demenciais pode ser melhorada com modernas terapias”, finaliza o médico.

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