Entre em nosso grupo
2
Continua depois da publicidade
Filósofa Conceição Evaristo | shutterstock
O Dia Internacional do Combate à Discriminação Racial acontece dia 21 de março e uma das formas de contrapor esse preconceito é por meio da informação. Para quem não conhece sobre o tema, livros de autores negros são uma ótima opção.
Continua depois da publicidade
A Gazeta trouxe uma seleção de livros que trazem a pauta antirracista, escritos por mulheres brasileiras, para você ler e se manter informado; veja:
Para quem não sabe por onde começar, o pequeno manual antirracista traz uma linguagem didática e aborda temas como a contrução do racismo estrutural. Além disso, Djamila aborda assuntos como ambiente de trabalho para pessoas negras e o privilégio da branquitude
Djamila é escritora e filósofa e traz todas as situações com base na sociedade brasileira, sendo uma construção social e não individual.
Continua depois da publicidade
O livro Quarto de despejo já foi leitura obrigatória dos vestibulares da UFRGS e UNICAMP, em 2018 e 2019 respectivamente. Nele, a autora conta como é sua vida sendo uma mulher negra, de favela com 3 filhos e que trabalha como catadora de papel.
Este livro não é tão direto quanto o livro da Djamila, apontado anteriormente, mas traz a visão do preconceito no dia a dia de uma mulher negra e periférica. Quarto de despejo é escrito em forma de diário, onde acompanhamos a rotina e emoções de Carolina.
Quando falamos de luta antirracista, precisamos conhecer a realidade do outro e é isso que o livro Becos da memória traz para o leitor. Nesse romance, Conceição Evaristo mostra memórias de diversos personagens negros moradores de uma favela que está para ser demolida.
Continua depois da publicidade
Aos amantes de romance, que amam emoções, esse livro nos mostra a visão de vários narradores e narradoras que trazem sua vida e vivências naquele ambiente de incertezas.
Esse livro é para quem gosta de leituras acadêmicas. Dispositivo de racialidade é um livro originado na tese de doutorado da filósofa Sueli Carneiro, onde ela analisa os mecanismos do racismo e sugere o combate por meio do coletivo.
A autora traz uma análise por meio de elementos do filósofo Michel Foucault e conversa com teorias de outros autores. Aos interessados em filosofia política como elemento de aprendizado, Sueli instiga o pensamento crítico por meio dessa obra.
Continua depois da publicidade
“Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista” essa fala protagonizada por Angela Davis, professora e filósofa, nos mostra que para combater a descriminação racial é preciso muito mais que apenas não compactuar com atos de preconceito.
Os livros citados trazem diferentes tipos de narrativas, com gêneros diferentes, para cada tipo de gosto e poderão ajudar quem quer se tornor um aliado da luta antirracista em prol do combate da discriminação racial.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade