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Fazenda da Barra é administratada pela prefeitura local e tem visitação gratuita | Divulgação/Prefeitura de Jaguariúna
Se hoje, Minas Gerais responde por mais da metade da produção brasileira de café, entre os séculos 19 e 20, era São Paulo que liderava esta economia que era a principal do País. Diversos polos cafeeiros se formaram no estado, com grandes fazendas que enriqueceram com o “ouro negro.”
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Muitas destas fazendas resistiram ao tempo, foram preservadas e hoje nos contam um pouco desta história de riqueza e prosperidade.
Na região de Campinas, maior cidade do interior, há quatro delas de fácil acesso e abertas para visitação. Confira:
A cidade de Jaguariúna, a 120 km da Capital, sedia a Fazenda da Barra, hoje administrada pela prefeitura local. O local tem visitação gratuita.
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A Fazenda da Barra tem 332 mil metros quadrados e tem como atração principal o casarão histórico, que possui 25 cômodos.
Estão preservados no local os lavatórios de porcelana pintados em azul ou rosa, trazidos de Paris. Assim como a mobília entalhada da Europa e os móveis de Cana da Índia.
No lado de fora há um grande aqueduto com amarração em pedras, construído por tijolos, cal, areia, barro e sistema de vedação. Ele canalizava as águas do Ribeirão Camanducaia-Mirim que servia a sede.
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Também podem ser visitados o antigo paiol, os galpões, o terreiro de café e a capela de Santa Isabel, padroeira da fazenda. Segundo registros históricos, o prédio atual é de 1939, construído por Joaquim Machado de Souza, e erguido no lugar da primeira capela.
Endereço: rua Maranhão, n.º 600, no bairro Guedes, em Jaguariúna (SP)
Horário de visitação: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Em Campinas, a 90km de São Paulo, fica a Fazenda Tozan, precursora do grupo Tozan do Brasil – um dos mais importantes grupos japoneses instalados no Brasil. Sua história começa em 1927, quando a família Iwasaki, fundadora do grupo Mitsubishi, compra as terras.
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O local ainda é utilizado para a produção de café, mas também é um roteiro de turismo histórico. Nela, estão preservados arquitetura, mobiliário e objetos de época que ajudam a contar a história do café e do Brasil.
Há dois roteiros culturais para turistas: piquenique e pôr do sol. Os dois duram cerca de 3h, com um guia apresentando o cafezal, a casa sede, o terreiro de secagem do café, a antiga senzala e o mirante.
Os passeios precisam de, no mínimo, dez pessoas para acontecer. As duas opções custam R$ 143 por pessoa, para maiores de 11 anos, R$ 99 para crianças entre cinco e dez anos, e R$ 35 para crianças entre dois e quatro anos. Bebês não pagam.
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Endereço: rodovia Gov. Dr. Adhemar Pereira de Barros (SP-340), km 121,5, Fazenda Monte Deste, em Campinas (SP)
Horários: agendamento com antecedência.
Também em Campinas, mas no distrito rural de Joaquim Egídio, conhecido por suas trilhas de cicloturismo, está a Fazenda do Lapa.
O local, hoje, não produz mais café – está focada em reflorestamento, agroflorestas e educação ambiental, mas mantém heranças daquela época, como a casa colonial, disponível para hospedagem.
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São dois quartos, que abrigam até seis pessoas. A diária custa R$ 390 e além do trabalho agroflorestal, você conhece belezas naturais, trilhas e construções centenárias, que nos remetem ao século 19.
A fazenda se prepara para, em breve, oferecer trilhas e passeios prontos para as famílias aproveitarem o fim de semana. No momento, os passeios são realizados em parcerias, como o Brincando na Fazenda, e a visita histórica, do projeto Revisitando o Brasil.
Endereço: estrada Municipal Dona Isapel Fragoso Ferrão, km 1, Joaquim Egídio, Campinas (SP)
Horários: de acordo com o período de hospedagem selecionado
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Este hotel-fazenda da cidade de Itatiba, a 110km da Capital, foi eleito um dos 10 melhores do Brasil. Sua atividade principal é a hospedagem, mas a herança cultural e arquitetônica do ciclo do café é seu grande diferencial. Um tour é oferecido aos hóspedes focado no objetos e arquitetura do período.
Nos anos 1990, os descendentes de Dona Carolina decidiram transformar a propriedade em um hotel fazenda. Para isso, o local foi restaurado e reestruturado.
Entre os destaques da hospedagem estão as acomodações ao estilo colonial e o contato com a natureza. São 100 hectares de Mata Atlântica.
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Uma das atrações do local é o tour pela produção de café. O turista começa pelo cafezal e conhece todas as etapas até a chegada da bebida na xícara, com direito a degustação.
Além das opções de hospedagens, é possível agendar o Day Use, que tem duração de oito horas (das 10h às 18h) com almoço incluso. Ele custa R$ 500 para maiores de 12 anos, R$ 300 para crianças entre 5 a 12 anos. Menores de quatro anos não pagam.
Endereço: estrada Municipal Manoel Stefani Km 39,5 da Rod. Alkindar Monteiro Junqueira, Itatiba (SP).
Horários: das 10h às 18h, para day use
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