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Diagnósticos de neoplasias em pessoas com menos de 50 anos estão cada vez mais frequentes | Tima Miroshnichenko/Pexels
Diagnósticos de neoplasias em pessoas com menos de 50 anos estão cada vez mais frequentes e podem estar relacionados à mudança no estilo de vida ao longo dos últimos anos.
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Considerando isso, ações preventivas baseadas em informação e o rastreio ao menor indício de doença contribuem bastante no salvamento de vidas.
O Dia Mundial de Combate ao Câncer ocorre no dia 8 de abril, e a data é importante para a conscientização da população.
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Um estudo científico publicado em 2023 no periódico "The British Medical Journal" revelou que nos últimos 30 anos houve um aumento de 79% nos casos de câncer em pessoas abaixo de 50 anos, em todo o mundo.
A pesquisa também estima que nos próximos seis anos haverá 31% a mais de mortes nessa população. E as pessoas que estão na faixa etária dos 40 anos serão, proporcionalmente, as mais afetadas.
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Um exemplo recente que chamou a atenção da opinião pública mundial sobre o tema foi o da princesa de Gales, Kate Middleton, que confirmou que passa por um processo de quimioterapia, como consequência de um tumor no abdômen. Ela é uma mulher jovem, de 42 anos, vivendo na realeza britânica.
“O aumento dos casos entre os mais jovens pode estar atrelado à mudança no estilo de vida, mais urbana, mudanças alimentares, sedentarismo e exposição a poluentes. A maior liberdade sexual também aumenta o risco de exposição aos vírus que causam HPV, Herpes e as Hepatites B e C”, pontuou Paulo Hoff, presidente da Oncologia da Rede D’Or e membro diretor do ICESP.
Hoff explicou que as causas do câncer são multifatoriais e estão inseridas em um contexto de longo prazo, já que a doença leva de 10 a 20 anos desde o desencadeamento até se manifestar. “Quem descobre o câncer mais cedo, tem maiores chances de cura, isso em qualquer idade, independentemente de a pessoa ter 40 ou 80 anos”.
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“No futuro, o rastreio poderá ser feito com uma simples coleta de sangue, que irá mostrar se há presença de células cancerígenas no corpo, mas até lá é preciso afastar ao máximo os fatores de risco”, finalizou o presidente da Oncologia da Rede D’Or.
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