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Zeca Pagodinho: 65 anos de um dos maiores sambistas do Brasil

Além do aniversário neste domingo (4), o cantor também completa 40 anos de muito sucesso na carreira

Leonardo Sandre

03/02/2024 às 14:19  atualizado em 17/07/2024 às 17:13

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Cantor Zeca Pagodinho completa 65 anos neste domingo

Cantor Zeca Pagodinho completa 65 anos neste domingo | Reprodução/Instagram

Jessé Gomes da Silva Filho, ou simplesmente Zeca Pagodinho, é um dos maiores sambistas de todos os tempos. Completando 65 anos neste domingo (4), o cantor também celebra 40 anos de muita história na música. Não é preciso muito esforço para dar de encontro com alguém cantarolando algum de seus sucessos pelo caminho, afinal, músicas conhecidas é uma coisa que Zeca tem de sobra.

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Vencedor de quatro Grammys Latinos, o sambista emplacou sucessos como "Deixa a Vida Me Levar", "Seu Balancê", "Verdade", "Vai Vadiar", "Ser Humano", "Vacilão", "Faixa Amarela", "Caviar", "Quando A Gira Girou", entre outros.

Trajetória

Ainda jovem, começou sua carreira nas rodas de samba dos bairros de Irajá e Del Castilho, subúrbio carioca. Antes de se tornar um sucesso no samba, Zeca chegou a ser office-boy e apontador de jogo do bicho. 

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Em 1983, após convite de Beth Carvalho, uma das maiores compositoras da música brasileira, o sambista gravou seu primeiro sucesso: "Camarão que dorme a onda leva", de sua autoria, ao lado de Arlindo Cruz e Beto sem braço. Ao lado de Beth, ele gravou o disco "Suor no Rosto".

Em 1986 lançou seu primeiro disco intitulado de "Zeca Pagodinho", que conteve o hit "Judia de Mim", que virou música da novela "Hipertensão", da TV Globo. A obra foi um sucesso absoluto, com mais de um milhão de cópias vendidas e todas as 12 músicas sendo tocadas na rádio. Anos mais tarde, o artista revelou que na época que se tornou um sucesso, chegou a pedir para que seu produtor deixasse ele "voltar a ter paz" e retornasse para a vida de anotador do jogo do bicho.

Carioca renomado, Zeca morou em diversas partes do Rio de Janeiro, mas a mais exaltada por ele em entrevistas é Xerém, bairro em Duque de Caxias. Não à toa, o músico ganhou uma estátua no local, na Baixada Fluminense, em setembro de 2023, sendo um dos poucos músicos a receberem tal honraria ainda em vida. Na ocasião, Zeca tornou a enaltecer o bairro: “A vida aqui é ótima. Xerém é um luxo. Moradores bacanas, gente boa. Aqui é um luxo. As pessoas sentam na calçada e conversam”, disse.

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Extremamente religioso, ele se define como espírita, além de afirmar que cresceu requentando terreiros de Umbanda. O cantor tem uma tatuagem de "São Cosme e Damião" e afirmou também ser devoto de São Jorge, santo católico sincretizado com Ogum, na Umbanda, realizando festas anuais em sua residência em homenagem ao orixá.

Entre as diversas premiações recebidas ao longo de sua carreira, Zeca venceu quatro vezes o prêmio de Melhor Álbum de Samba/Pagode do Grammy Latino: em 2000 com o álbum "Ao Vivo", 2001 com "Água da Minha Sede", 2002 com "Deixa a Vida Me Levar" e 2007 com "Acústico MTV 2 - Gafieira".

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Origem do apelido

Quando jovem, um primo e um vizinho de Zeca criaram a Ala do Pagodinho, do Bloco Boêmios do Irajá. Sua tia, costureira do Bloco, fazia fantasias para Zeca com as sobras dos panos para que pudesse desfilar com o seu primo. Na época, o cantor morava em Del Castilho e, quando ia até Irajá para pular Carnaval, consideravam o jovem como integrante da turma do Pagodinho.

Cláudio Camunguelo, um dos primeiros parceiros de Zeca, por sua vez, estava em busca de um apelido para o amigo, até  que um dia teria ouvido um rapaz de Del Castilho chamar Zeca de Pagodinho. Dessa forma, o sambista passou a assinar as músicas que compunham juntos pelo novo nome, que surgiu entre os frequentadores do Cacique e permanece até hoje.

Responsável pela gíria "talarico"

No ano de 1992, foi lançada uma música de Zeca Pagodinho com o título “Talarico, Ladrão de Mulher”. A letra dizia o seguinte: “Eu não falo mais com Talarico. Talarico roubou minha mulher”. Em uma entrevista anos atrás, Zeca explicou a criação que partiu dele e do compositor carioca Serginho Procópio: "Na época, eu assistia ao programa do Agildo [Ribeiro] e tinha um personagem com esse nome", contou.

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Segundo o cantor, a história de "um amigo roubar a mulher do outro" aconteceu com um colega seu. "Então, colocamos o nome do 'traidor' de Talarico. Eu escrevi a primeira parte e dei para o Serginho fazer a segunda", completou.

Com o sucesso da canção, o nome "talarico" virou sinônimo de alguém que "fica com a mulher dos outros". A expressão então se expandiu e ganhou derivações como "talarica" (no feminino) e "talaricagem".

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Celebração dos 65 anos

O cantor Zeca Pagodinho vai celebrar seus 40 anos de carreira e 65 anos de vida com uma turnê e a gravação de um DVD neste domingo (4), no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

O show, marcado em pleno aniversário do sambista, 4 de fevereiro, contará com a presença de artistas como Alcione, Seu Jorge, Jorge Aragão, Xande de Pilares, Iza, Diogo Nogueira, Djonga e Marcelo D2. A abertura do evento será com uma roda de samba comandada por Pretinho da Serrinha.

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