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Falta de esclarecimento é desafio para encontrar doadores pets | Freepik
Pouca gente sabe, mas pets também podem ser doadores de sangue. Além de serem companheiros fiéis em muitas famílias, os animais domésticos também podem salvar a vida de outros bichinhos.
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Contudo, a falta de conhecimento faz com que muitos tutores nem pensem sobre o assunto, ainda que tenham em casa um possível doador de sangue pet.
De acordo com informações da Special Dog Company, a falta de esclarecimento sobre o assunto representa um desafio para médicos-veterinários.
“A doação de sangue é fundamental para salvar a vida de muitos pets que necessitam desse procedimento para a sua recuperação", ressalta Kelly Carreiro, médica-veterinária da empresa.
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Porém, o número de pets doadores tem sido um grande desafio enfrentado pelos bancos de sangue veterinários”, acrescenta.
Para tentar amenizar o problema, a empresa mantém uma campanha para conscientizar sobre a importância da doação de sangue pet.
Cães e gatos podem precisar de sangue nas mais diversas situações, conforme explica Gabriela Smith, médica-veterinária parceira da Petiko.
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De acordo com ela, são quadros que envolvem a ausência ou redução de algum componente sanguíneo. “Anemias graves, pós-cirúrgicos, doenças imunomediadas, hemorragias e até doenças infecciosas, como a doença do carrapato, por exemplo.
Quando isso acontece, os profissionais costumam recorrer aos bancos de sangue pet, que separam as bolsas de sangue conforme a tipagem sanguínea. Isso porque os gatos possuem uma variação de três tipos sanguíneos e os cães podem ter até oito variações.
Para se tornar um doador de sangue o pet precisa atender a alguns requisitos.
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Os cães precisam pesar no mínimo 25 kg e ter entre 1 e 7 anos. Além disso, precisam estar saudáveis, com vacinação e vermifugação atualizadas e livres de doenças veiculadas pelo sangue. Eles também não podem fazer uso de medicações de uso contínuo.
Já os gatos devem pesar no mínimo 5 kg, ter entre 1 e 7 anos, estarem saudáveis e sem uso de medicações contínuas. É importante ainda que os felinos não tenham acesso à rua, preferencialmente.
A veterinária Gabriela lembra ainda que tanto cães como gatos devem fazer exames físicos, hematológicos e bioquímicos antes de poderem se tornar doadores.
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O quadro de hematócritos dos animais (percentual de glóbulos vermelhos) também precisa estar adequado. Nos cães o mínimo é de 40% e nos gatos, entre 30% e 40%.
A coleta de sangue veterinária é simples e costuma durar cerca de 20 minutos. Gatos podem doar cerca de 12 ml por quilo, enquanto os cachorros, de 16 a 18 ml por quilo.
Gabriela explica que não é comum o uso de sedação em cães, mas pode haver a necessidade para alguns felinos.
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A veterinária diz, ainda, que os tutores podem ficar tranquilos, pois os pets não costumam apresentar desconforto ou fraqueza após o procedimento.
A doação pode ser repetida após dois meses para os gatos, e de dois a três meses para os cães, ou conforme orientação profissional.
Na página do programa Doe Amor (www.specialdog.com/doeamor/), da Special Dog Company, é possível pesquisar mais de 50 bancos de sangue veterinários distribuídos nos estados de São Paulo, Paraná, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Alagoas e Sergipe.
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Segundo informações da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado de São Paulo, não há na Capital, ou em outras cidades do Estado, bancos de sangue veterinários públicos. Por outro lado, há diversos bancos de sangue privados espalhados pelas cidades paulistas.
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