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Dois cachorros-do-mato foram filmados no bairro do Guaraú, em Peruíbe | Foto: Edson Ventura/Arquivo Pessoal
No tranquilo bairro do Guaraú, em Peruíbe, um evento inesperado trouxe alegria e surpresa para os moradores locais. Janaina Priscila Teixeira capturou em vídeo a presença de dois cachorros-do-mato passeando pela Rua 23, um momento que ela descreveu com entusiasmo: “Ah, gente, Deus conserva, olha que coisinha linda”.
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Apesar da empolgação visível no vídeo, que logo ganhou notoriedade nas redes sociais após ser compartilhado pelo biólogo Edson Ventura do Instituto Bioventura, existem preocupações com essa proximidade entre seres humanos e animais silvestres.
Segundo Ventura, o aumento de interações entre animais silvestres e humanos nem sempre traz benefícios.
Ele alerta para os riscos como ataques de cães domésticos, consumo de alimentos inadequados por parte dos animais silvestres, e até mesmo a exposição a maus-tratos.
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Além disso, há o risco de transmissão de doenças — zoonoses como cinomose e toxoplasmose, que podem afetar tanto animais quanto humanos.
Esses incidentes muitas vezes resultam na necessidade de intervenção de centros especializados que tem visto um aumento significativo no número de animais acolhidos devido a esses fatores.
Os cachorros-do-mato são membros da família dos canídeos e são frequentemente avistados em diversos biomas brasileiros.
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Embora não estejam em extinção, adaptam-se facilmente a ambientes alterados pela ação humana.
Esses animais geralmente formam pequenos grupos familiares e têm uma dieta onívora, que inclui desde pequenos roedores e insetos até frutas.
No ano passado, um avistamento raro de cachorros-vinagre, uma espécie criticamente ameaçada, foi registrado na maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, localizada no Vale do Ribeira, São Paulo.
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Equipadas com 'armadilhas' fotográficas, as câmeras capturaram imagens impressionantes desses animais esquivos, que não eram observados desde 2017.
A descoberta foi celebrada como um sinal de esperança para a preservação da espécie.
Localizado no coração da Mata Atlântica, o Instituto Bioventura dedica-se à conservação ambiental e à educação comunitária nas áreas circundantes da Juréia-Itatins.
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Com uma equipe composta por biólogos e veterinários, o instituto não só realiza pesquisas como também colabora com entidades renomadas para promover a conscientização ambiental.
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