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(Foto de ilustração) O atual detentor desse título, o "Lady Blunt", foi vendido por US$ 15,9 milhões em uma transação beneficente em 2011, destinada às vítimas do tsunami e terremoto que atingiram o Japão. | Pexels
O violino “Lady Blunt” é considerado como o instrumento mais caro já leiloado na história. Vendido em 2011 por US$ 15,9 milhões (R$ 91,5 milhões na cotação atual), o instrumento foi fabricado em 1721 pelo renomado luthier italiano Antonio Stradivari.
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Segundo notícias recentes, um dos mais prestigiados violinos do mundo, o "Joachim-Ma Stradivarius", quase quebrou o recorde.
O leilão foi conduzido pela Sotheby’s, e a arrecadação foi destinada a um fundo de bolsas de estudo do New England Conservatory, instituição que detém a posse do violino desde 2009.
O "Joachim-Ma Stradivarius" foi construído entre 1700 e 1720, período reconhecido como o auge da produção do luthier Antonio Stradivari.
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Especialistas afirmam que esse período representou a máxima sofisticação técnica do mestre italiano, resultando em instrumentos de qualidade sonora excepcional.
Segundo Mari-Claudia Jimenez, presidente da Sotheby’s Américas, esse violino é considerado um dos melhores exemplares dessa era.
Além de sua sonoridade inigualável, o estado de conservação do instrumento é um dos fatores que elevam seu valor.
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O verniz marrom-avermelhado sobre um fundo âmbar dourado mantém características originais preservadas ao longo dos séculos, tornando o violino uma peça cobiçada tanto por colecionadores quanto por músicos virtuosos.
O nome "Joachim-Ma Stradivarius" homenageia dois de seus mais renomados proprietários: Joseph Joachim, um dos mais importantes violinistas do século XIX e amigo próximo do compositor Johannes Brahms, e Si-Hon Ma, músico e professor de origem chinesa radicado nos Estados Unidos.
Joachim utilizou o violino em diversas apresentações, e há indícios de que ele tenha tocado a peça na estreia do "Concerto para Violino em Ré Maior" de Brahms, em 1879.
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Décadas depois, o instrumento passou às mãos de Si-Hon Ma, que o adquiriu em 1969 e, após seu falecimento, deixou-o como legado ao New England Conservatory.
O atual detentor desse título, o "Lady Blunt", foi vendido por US$ 15,9 milhões em uma transação beneficente em 2011, destinada às vítimas do tsunami e terremoto que atingiram o Japão.
Construído em 1721, o "Lady Blunt" se destaca pelo estado de conservação quase intocado, o que o coloca, ao lado do "Messiah" de 1716, entre os Stradivarius mais bem preservados da história.
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Os violinos Stradivarius são cobiçados não apenas por sua estética e raridade, mas principalmente por sua qualidade sonora inigualável.
Embora o "Lady Blunt" não tenha sido amplamente utilizado em apresentações, sua preservação meticulosa garantiu que seu potencial acústico permanecesse intacto, algo raro em instrumentos de sua época.
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