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Ataques em Israel e na Faixa de Gaza deixaram centenas de mortos | Hashem ZimmoThenews/Folhapress
Em algumas partes da Bíblia Sagrada, há fortes profecias que envolvem conflitos na região de Israel.
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Em Ezequiel 38, do versículo 14 ao 16, o livro menciona que a terra de Israel seria atacada como uma nuvem de tempestade que vem cobrir o solo:
“Não é acaso naquele dia, quando o meu povo de Israel habitar sua terra com toda a segurança, que tu te meterás em agitação? Virás de tua terra […], seguido de teu poderoso exército, tua horda imensa de cavaleiros. Atacarás o meu povo de Israel como uma nuvem de tempestade que vem cobrir a terra”.
Diante dessa profecia, a nação de Israel é frequentemente mencionada como “o relógio de Deus”. Com cada novo acontecimento em sua terra sendo interpretado por algumas correntes religiosas como um avanço no relógio, aproximando-se do Fim dos Tempos.
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A Bíblia contém diversas passagens que mencionam Israel e seu papel no cenário mundial. No Antigo Testamento, livros como Daniel, Isaías e Ezequiel fazem referência às guerras, exílios e à restauração do povo israelense.
No Novo Testamento, especialmente no livro do Apocalipse, há menções a conflitos que, para alguns estudiosos e religiosos, estariam ligados a eventos contemporâneos no Oriente Médio.
Um dos versículos mais citados é Zacarias 12:3: "Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente."
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Esse trecho é interpretado por algumas correntes cristãs como um indício de que Jerusalém sempre será um ponto central de disputas internacionais.
Para alguns estudiosos, essas passagens podem estar relacionadas a possíveis alianças e confrontos no Oriente Médio, especialmente com o envolvimento de potências internacionais.
O livro de Apocalipse também menciona uma série de conflitos internacionais antes do fim dos tempos, o que leva grupos religiosos a enxergar nas tensões do Oriente Médio um sinal de que tais eventos podem estar se cumprindo.
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O livro de Daniel menciona que, nos últimos dias, será firmado um acordo de paz com Israel:
“Ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; na metade desse período, cessará o sacrifício e a oferta, e sobre a asa das abominações virá o devastador, até que a destruição determinada se cumpra sobre ele” (Daniel 9:27).
No início de 2025, Israel e Hamas, que travam um conflito desde outubro de 2023, discutiram um acordo de paz para propiciar a troca de reféns.
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Os relatos bíblicos indicam o futuro de Israel, pois, segundo as sagradas escrituras, esse povo faz parte da promessa de Deus a Abraão e tem sido preservado ao longo da história.
Dessa forma, o destino de Israel está diretamente ligado às profecias bíblicas, incluindo a volta de Jesus Cristo, conforme referência em Mateus 24. Jerusalém e o povo judeu são o centro dessas profecias (Daniel 9:24).
Essa profecia pode ter tido um cumprimento histórico em 70 dC, quando o general romano Tito invadiu a Judéia, destruiu Jerusalém, saqueou e incendiou o Templo, e dispersou grande parte do povo judeu entre as nações.
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A bíblia também tem profecias ligadas ao surgimento do anticristo. Um dos exemplos está na passagem de Jeremias 29:7-9, que fala sobre a busca pela paz de Israel. Essa busca também pode ser vista como um sinal profético que antecede o surgimento do anticristo.
Em Daniel 9:27, na profecia das "70 Semanas de Daniel", a expressão “ele” refere-se ao "príncipe que há de vir", identificado no Novo Testamento como o anticristo.
O texto menciona que "ele fará um acordo com muitos por uma semana" , fazendo referência ao povo judeu (Daniel 9:24).
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Essa profecia se conecta com as palavras do apóstolo Paulo:
“Quando disserem: 'Há paz e segurança', então lhes sobrevirá destruição repentina, como as dores de parto das que estão grávidas; e de modo nenhum escaparão” (1 Tessalonicenses 5:3).
Dentro dessa interpretação escatológica, os acontecimentos em Israel e o desejo de paz são vistos como parte do cenário para a manifestação do anticristo.
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Ainda de acordo com a Bíblia, a profecia indica que esse acordo de paz será quebrado, e as nações se voltarão contra Israel. Jerusalém será cercada pelos exércitos do anticristo, e, diante do perigo, o povo clamará por salvação.
Nesse momento, conforme prometido, Jesus Cristo voltará a Israel (Atos 1:9-12), pousará no Monte das Oliveiras, que se dividirá ao meio, e os judeus refletirão sobre a crucificação do Filho do Homem.
“Olharão para aquele a quem traspassaram, e chorarão por ele como se chora pelo filho único; lamentarão amargamente por ele, como se pranteia pelo primogênito” (Zacarias 14:4; 12:10; Apocalipse 1:7).
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Embora essas interpretações sejam levadas a sério por muitos religiosos, historiadores e especialistas em geopolítica alertam que a análise das profecias bíblicas deve ser feita com cautela.
Os eventos políticos e militares na região são influenciados por uma série de fatores históricos, econômicos e diplomáticos, e não apenas por questões religiosas.
A disputa entre Israel e Palestina remonta ao início do século XX, com a partilha da Palestina e a criação do Estado de Israel em 1948.
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Desde então, o território tem sido palco de guerras, ocupações militares e negociações de paz fracassadas.
Fatores como a reivindicação de Jerusalém como capital por ambos os povos, a ocupação de territórios palestinos por Israel e a atuação de grupos extremistas tornam a situação ainda mais complexa.
Além disso, potências internacionais, como os Estados Unidos, a Rússia e os países do mundo árabe, desempenham papéis importantes no conflito, seja por meio de apoio militar, negociações diplomáticas ou interesses econômicos.
O futuro de Israel permanece incerto, mas sua importância histórica, religiosa e geopolítica segue inquestionável.
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