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Tarcísio tem governo com mais greves dentro de 1 ano da história de SP; relembre

Paralisações ocorrem em meio a protestos sobre a privatização das linhas do Metrô e da Sabesp, além de baixo salário considerado pelos metroviários

Leonardo Sandre

21/05/2024 às 16:15  atualizado em 18/07/2024 às 23:28

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A possível greve do Metrô de São Paulo prevista para esta quarta-feira (22 de maio) seria a quinta greve enfrentada pelo governo de Tarcísio de Freitas em um intervalo de apenas 14 meses

A possível greve do Metrô de São Paulo prevista para esta quarta-feira (22 de maio) seria a quinta greve enfrentada pelo governo de Tarcísio de Freitas em um intervalo de apenas 14 meses | Reprodução/TV Globo

A possível greve do Metrô de São Paulo prevista para esta quarta-feira (22/05) seria a quinta greve enfrentada pelo governo de Tarcísio de Freitas em um intervalo de apenas 14 meses. Isso é um recorde negativo na história do Estado.

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Com protestos sobre a privatização das linhas do Metrô e da Sabesp, funcionários das linhas estatais paulistas se mostraram descontentes com o governo de Tarcísio.

Relembre abaixo a motivação e quando aconteceram as últimas greves do Metrô em São Paulo.

Greves no Metrô em São Paulo em 2023

O Metrô de São Paulo passou por greve em três ocasiões no ano de 2023. Elas ocorreram em março, outubro e novembro do ano passado.

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Greve de março de 2023

Uma greve de 24 horas foi realizada em 23 de março de 2023. A paralisação dos metroviários afetou as linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 15-Prata e 2-Verde.

Segundo os sindicalistas, os representantes do Metrô informaram que não tinham autorização do governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para pagar o abono pedido pela categoria.

Os metroviários entraram em debate com o governo estadual para substituir a greve pela catraca liberada, mas inicialmente o governo achou a medida "pouco segura" para a população.

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A greve só acabou na manhã seguinte, após um acordo ser feito.

Greve de 3 outubro de 2023

Em 3 de outubro, funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp fizeram greve contra os planos de privatização de Tarcísio. Na ocasião, a greve durou 24 horas e foi classificada pelo governo como ilegal - a Justiça havia determinado que 80% do efetivo trabalhasse, com 100% durante os horários de pico.

Devido a esta paralisação, o governador Tarcísio de Freitas chegou a chamar a atitude de “egoísta, ilegal e abusiva”.

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Os funcionários iniciaram o movimento em protesto contra privatizações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Metrô e Sabesp (companhia de abastecimento de água) propostas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Greve de 12 outubro de 2023

No feriado de 12 de outubro houve uma paralisação surpresa que afetou o funcionamento de quatro linhas de metrô (linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 15-Prata e 2-Verde) por cerca de três horas. O protesto foi uma resposta do sindicato às advertências dadas pelo Metrô a operadores de trens que haviam se recusado a treinar outros funcionários a operar os veículos.

A paralisação ocorreu devido a supostas “punições” que estariam sendo aplicadas pela empresa à categoria. O sindicato afirmou na época que estavam sendo "obrigados a fazer coisas além de suas funções".

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Cinco funcionários foram demitidos após o ocorrido.

Greve de novembro de 2023

Os funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), da Sabesp (estatal de saneamento básico) e da Fundação Casa entraram em greve em 28 de novembro, em São Paulo.

A motivação foi semelhante a de outurbo: política. Os sindicatos dessas categorias se mostraram contrários à privatização da companhia de saneamento básico e à concessão das linhas metroferroviárias. O projeto de desestatização da Sabesp já avançava à época na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e viria a ser votado pelos deputados estaduais posteriormente.

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A greve afetou todas as nove linhas estatais do Metrô e do trem. Já as linhas 4 (Amarela), 5 (Lilás), 8 (Diamante) e 9 (Esmeralda), concedidas à iniciativa privada, funcionaram normalmente naquela terça-feira.

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