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172 municípios de SP têm risco de alagamento e desabamento

Foram mapeados os municípios paulistas susceptíveis a desastres naturais como deslizamentos de terra, alagamentos e inundações

Leonardo Sandre

21/05/2024 às 11:32  atualizado em 18/07/2024 às 23:27

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Veja as cidades com riscos de deslizamento, alagamentos ou inundações

Veja as cidades com riscos de deslizamento, alagamentos ou inundações | Tomás Silva / Agência Brasil

Um estudo divulgado essa semana pelo governo federal mapeou que 1.942 municípios brasileiros estão susceptíveis a desastres naturais como deslizamentos de terra, alagamentos e inundações.

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Os estados com a maior proporção da população em áreas de risco, são: Bahia (17,3%), Espírito Santo (13,8%), Pernambuco (11,6%), Minas Gerais (10,6%) e Acre (9,7%).

Contudo, mesmo que o estado de São Paulo não esteja entre os com mais áreas de risco, ainda assim foram mapeados 172 municípios com risco de deslizamento, enxurrada ou inundação. Saiba mais abaixo.

Quais municípios de São Paulo estão em áreas de risco?

O estudo mapeou as cidades com zonas de risco para tais desastres. Portanto, é necessário ressaltar que não se trata de toda a zona do município citado, mas sim algumas áreas deles que correm o risco de deslizamentos, enxurradas ou inundações.

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Os municípios com maior número de pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico são:

  1. São Paulo: 11.451.245 habitantes no total da cidade. 674.329 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  2. São Bernardo do Campo: 810.729 habitantes no total da cidade. 127.648 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  3. Santo André: 748.919 habitantes no total da cidade. 96.062 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  4. Guarulhos: 1.291.784 habitantes no total da cidade. 94.720 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  5. Taboão da Serra: 273.542 habitantes no total da cidade. 64.514 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  6. Mauá: 418.261 habitantes no total da cidade. 36.478 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  7. Itaquaquecetuba: 369.275 habitantes no total da cidade. 35.555 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  8. Francisco Morato: 165.139 habitantes no total da cidade. 30.479 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  9. Itanhaém: 112.476 habitantes no total da cidade. 29.392 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  10. Campinas: 1.138.309 habitantes no total da cidade. 25.135 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico;
  11. Diadema: 393.237 habitantes no total da cidade. 19.949 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico e
  12. Praia Grande: 349.935 habitantes no total da cidade. 17.869 pessoas em áreas mapeadas ao risco geo-hidrológico.

Porcentagem de habitantes em áreas de risco

Embora a Capital esteja na primeira posição, isso se deve apenas pelo número muito elevado de habitantes. As 674.329 pessoas em áreas de risco, correspondem a cerca de apenas 5,89% da população total.

Já em outras cidades do Estado de São Paulo a proporção de pessoas em áreas de risco ficam mais elevadas. Itanhaém, no litoral paulista, apresenta 26,1% da população em áreas de risco, enquanto Taboão da Serra, da Grande SP, aparece com 23,6%. No ranking apresentado, são os dois municípios com a maior porcentagem.

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Detalhes do estudo

Os municípios da lista têm 148,8 milhões de habitantes, dos quais 8,9 milhões vivem em áreas de risco geo-hidrológico. O Brasil tem 203 milhões de moradores no total, segundo o Censo 2022.

O estudo teve a coordenação da Casa Civil para a atualização da lista de locais que devem ser priorizados em obras do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Participaram do trabalho representantes dos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional, das Cidades, da Ciência e Tecnologia, de Minas e Energia e do Meio Ambiente.

A quantidade de cidades mapeadas representa 34,9% dos 5.570 municípios brasileiros. O número de municípios mais que dobrou em relação a 2012, quando 821 municípios estavam sob maior risco de desastres naturais.

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Para elaborar a lista, o governo considerou questões como: os municípios com registros de mortos e desalojados por desastres relacionados ao clima, bem como a população vivendo em áreas de risco e com alta vulnerabilidade a inundações.

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