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Seu som característico, semelhante ao rasgar de um tecido, ecoa acima das casas e é associado à lenda de anunciar a morte. | Wikimedia Commons
A coruja rasga-mortalha, conhecida pelo mito de anunciar a morte, pode ser encontrada em todo o território brasileiro.
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Essa ave mede entre 29 e 44 centímetros e pesa de 187 a 700 gramas. De porte médio a grande, possui um disco facial em formato de coração e olhos menores em comparação a outras espécies de corujas.
A Gazeta te mostra com mais detalhes sobre esta ave de rapina que vive principalmente na região norte e nordeste do Brasil.
Seu som característico, semelhante ao rasgar de um tecido, ecoa acima das casas e é associado à lenda de anunciar a morte.
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Nas comunidades ribeirinhas da Amazônia, acredita-se que, se a coruja voar sobre uma casa à noite e houver alguém doente, seu canto prenuncia um falecimento.
Apesar do tom melancólico e da ligação com notícias tristes, a rasga-mortalha desempenha um papel vital no controle de roedores, ajudando a equilibrar o ecossistema.
A coruja rasga-mortalha também ganhou destaque na cultura popular, aparecendo no filme A Lenda dos Guardiões.
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Baseado nos livros de Kathryn Lasky, o longa narra a história de Soren, uma jovem coruja fascinada por histórias épicas sobre os Guardiões de Ga’Hoole, um grupo mítico de guerreiros alados.
Também chamada de suindara, a rasga-mortalha é uma ave de rapina noturna especializada na caça de roedores, incluindo espécies silvestres e introduzidas.
Como outras corujas, ela engole suas presas inteiras, regurgitando posteriormente pelotas compostas por pelos, ossos e outras partes não digeríveis.
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A análise dessas pelotas revela que sua dieta varia ao longo do ano e inclui insetos, morcegos, pequenos marsupiais, anfíbios, répteis e aves.
A suindara costuma nidificar em construções humanas, como torres de igrejas e casas abandonadas, o que lhe rendeu o apelido de "coruja-de-igreja". Também pode fazer ninhos em árvores ou cavernas. A fêmea põe de 4 a 7 ovos, incubando-os por cerca de 32 dias.
Os filhotes aprendem a voar em 50 dias e permanecem com os pais até os 3 meses de idade. Em algumas ocasiões, uma segunda postura é feita para substituir ninhadas perdidas.
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Embora não haja registros contínuos de ninhos ativos, a suindara possui um período reprodutivo prolongado e demonstra fidelidade aos locais onde nidifica, podendo botar até 13 ovos por temporada.
Apesar dos mitos que cercam a rasga-mortalha, sua presença é crucial para o equilíbrio ambiental, especialmente pelo controle de populações de roedores, que compõem a maior parte de sua dieta.
Sua habilidade auditiva excepcional a torna uma caçadora eficiente, garantindo sua relevância tanto na natureza quanto em áreas próximas às habitações humanas.
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